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Vendedor de pipoca faz sucesso em Parintins com produto de qualidade e bom humor

Por Carlos Alexandre |
Foto: Carlos Alexandre |

Fim de tarde na ilha, a praça da Catedral de Nossa Senhora do Carmo se torna ponto de encontro das famílias e amigos que levam os filhos para brincar, correr, andar de patins ou bicicleta e claro se deliciar com as guloseimas que são comercializadas em um dos principais cartões postais da cidade. Dentre todos que ali estão vendendo seus produtos um é bastante conhecido, famoso até, pela simpatia, pela educação e pela melhor pipoca da cidade, a Pipoca do Alex.

Alex Santarém Valente, 38, não só se mantém com o dinheiro das vendas da pipoca tradicional, ou salgada, como também já comprou parte da mobília de sua casa e ainda realizou o sonho de conhecer alguns lugares pelo Brasil, como São Paulo, Brasília e o estado de Santa Catarina, na região sul do país.

O começo foi difícil. Ele está com seu carrinho de pipoca estacionado na Avenida Amazonas, uma das principais vias da cidade de Parintins, em frente à Catedral desde outubro de 2003. Tudo começou após ele deixar o trabalho como vigia de um hotel. “Eu era vigia. Fiquei lá por dois anos e cansei”, conta ele.

O espirito empreendedor de Alex nunca o deixaram desistir. “Na época a pipoca custava 50 centavos. Eu saia de casa duas horas da tarde, parava meia noite ou uma hora da manhã e arrecadava, as vezes, dois ou três reais, dava muita vontade de chorar”, lembra.

Os lojistas que trabalham na rua João Melo, centro comercial de Parintins, o apoiaram e o encorajaram a ficar. “Eles me explicaram que o comercio era assim. Quem abrem às 6h e fecham ás 19h e tem dias que não arrecadam quase nada, mas outros dias que o movimento é tão bom que eles arrecadam em um dia, o que não fizeram em uma semana”, revela.

Encorajado, meteu a cara no negócio. Na escola era vítima de piadas pejorativas com o projeto que resolveu apostar. Alunos com pais que tinham melhores condições financeiras eram os responsáveis em tentar humilhar o jovem trabalhador. “Eu não ligava, seguia minha vida, mas sou muito feliz com a aposta que eu fiz. A pipoca me dá duas vezes mais de ganhos do que quando eu estava empregado”, garante.

Morador do bairro de Palmares e pai da pequena Blenda Felicity, de 5 anos de idade, assegura que a pipoca não lhe deixa faltar nada em casa e para a filha.

Para quem mora fora de Parintins e visita a cidade no período de carnaval, festival folclórico, festa do Carmo, nas festas de fim de ano ou até mesmo quem chega no dia-a-dia não esquece de conhecer a pipoca do Alex. Uma custa R$ 3 e duas são vendidas por R$ 5.

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