Ji-Paraná acende o alerta sobre os riscos da leptospirose no período de enchentes
Por Redação |
Fotos: Marcos Bernadi |
Com a cheia dos rios Urupá e Machado, aumentam também os riscos de contato com a bactéria causadora da leptospirose e de acidentes com animais peçonhentos. Por esse motivo, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), alertou os moradores e destacou os cuidados a serem tomados.
No fim de semana, servidores da UVZ visitaram as residências de moradores ribeirinhos, às margens do rio Urupá, para informar dos cuidados contra a leptospirose e outras doenças, como dengue, malária e febre amarela, além do risco de acidentes com animais peçonhentos e a importância da higienização dos imóveis após a enchente.
“Alertamos a população, que com a enchente, seja pela água dos rios ou da lama que se forma, aumenta muito o risco de se contrair a leptospirose. Também destacamos a importância da higienização adequada, com o uso de água sanitária, para minimizar os riscos de infecção”, explicou a veterinária da UVZ, Thalia Domingos de Pinho.
Para evitar o contágio pela leptospirose, a população deve evitar, ao máximo, o contato com as águas da enchente. Caso não seja possível, é recomendável o uso de botas e luvas de borracha e lavar as áreas que tiveram contato com a água.
“As pessoas podem contrair a leptospirose quando entram em contato com a água ou lama contaminadas pela urina do rato, por meio de um ferimento, um arranhão, contato com boca ou olhos. Nessas situações, a bactéria penetra no organismo e causa a doença”, alertou a médica veterinária.
No último sábado (25), as águas do rio Machado atingiram 10,79 metros de profundidade, de acordo com a medição realizada pela Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA). Deste então, o nível caiu cerca de 40 centímetros, mas segue alerta laranja, quando o rio fica acima de 10,30 metros.