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Futuro da inovação é debatido na abertura do 9º Congresso de Inovação da Indústria

Por: Sebrae
Foto: Sebrae

O Sebrae e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizaram, na manhã desta quarta-feira (9), a abertura da 9ª Edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. O evento tem a missão de refletir sobre como contribuir para a criação de um mundo mais sustentável, tendo a educação e a inovação como motores dessa transformação. O encontro está sendo realizado, pela primeira vez, em formato híbrido e tem a expectativa de reunir mais de 17 mil pessoas de modo presencial e on-line.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destacou que, somente em 2021, meio milhão de pequenos negócios buscaram o apoio da instituição para desenvolver ações inovadoras. Esse número representou um crescimento de 75% quando comparado aos atendimentos feitos pelo Sebrae em 2019. Outro dado relevante elencado por Melles foi a alta da digitalização das empresas, acelerada a partir da chegada da pandemia de Covid-19 no Brasil. “Em 2019, 38% dos atendimentos realizados pela instituição aconteceram por meio de plataformas digitais. Em 2021, essa participação cresceu para aproximadamente 69%. Nós digitalizamos os processos, cursos, consultorias e procuramos atualizar, semanalmente, o nosso portal, seja com o lançamento de novas funcionalidades ou capacitações. Nesse contexto, nossa avaliação é de que os serviços oferecidos pela instituição cresceram quase 20% entre 2020 e 2021”, avaliou o presidente do Sebrae.

Em sua fala, Melles ressaltou ainda a importância dos programas de inovação que vêm sendo desenvolvidos pelo Sebrae para a difusão de soluções inovadoras no universo da micro e pequenas empresas, como: Brasil Mais, que apoia as MPE no aumento da sua competividade; o Sebraetec, que oferece consultorias tecnológicas aos empreendedores; o Inova Amazônia, que investe em ideias e empresas que exploram de forma sustentável a biodiversidade da Amazonia; e o Projeto de Fortalecimento de Ecossistemas, que atua principalmente em ecossistemas do interior do Brasil no fortalecimento de suas governanças e no ambiente de negócios das empresas.

O presidente da CNI, Robson de Andrade, convocou as instituições brasileiras das áreas de inovação e da indústria a construírem, com urgência, uma visão de longo prazo em que inovação seja prioridade, a estratégia e o principal vetor para inserção internacional do Brasil na era do conhecimento.

“Precisamos integrar as políticas públicas para forjar a indústria do futuro, desenvolvendo e implantando as tecnologias indispensáveis para solução dos problemas internos que nos afetam. Está cada vez mais claro que pesquisa e inovação são fundamentais para redução das emissões dos gases de efeito estufa, para substituição dos combustíveis fósseis por energias renováveis e para construção de uma estrutura resistente às mudanças climáticas”, comentou Robson. De acordo com o presidente da CNI, o Brasil ainda investe muito pouco no desenvolvimento de inovação. Nos últimos dez anos, o país caiu 15 posições no Índice Global de Inovação (IGI) e ocupa hoje a 62ª colocação em um ranking de 131 países.

Cadeia da inovação

O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), General Waldemar Barroso, falou sobre a importância do congresso. “A razão de ser da Finep, nesses mais de 50 anos, é trabalhar com a inovação. Nós vimos ontem, na entrega do Prêmio Nacional de Inovação, o quanto a instituição tem um papel importante em toda a cadeia de inovação, desde a pesquisa básica até ao financiamento dos projetos”, comentou. Ele acrescentou que a organização vai continuar trabalhando de forma ágil para que os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico cheguem até à ponta.

O ministro substituto de Ciência, Tecnologia e Inovações, Sérgio Almeida, frisou as conquistas alcançadas pelo atual governo em quatro anos de gestão. “Nós investimos mais de R$ 1 bilhão, somente em 2020, para o enfrentamento da pandemia. No momento em que faltava tudo, nós apoiamos as indústrias brasileiras para que pudessem produzir os equipamentos e insumos necessários. O ministério está apoiando 15 iniciativas de desenvolvimento de vacinas totalmente brasileiras, com as melhores tecnologias, e cinco delas já estão em fase de ensaios clínicos”, explicou. Além disso, Sérgio Almeida também enumerou outras conquistas importantes para o país, como a criação de um Laboratório Nacional de Máxima Contenção Biológica, que está sendo construído em Campinas, e o projeto Mulheres Empreendedoras, que está apoiando 30 startups brasileiras criadas por empresárias.

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