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Professores da rede pública estadual de Autazes paralisam aulas e entram em greve

Por Pedro Nunes *|

Professores da rede pública estadual de Autazes entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta quarta-feira (17). Os profissionais reivindicam 25% de reajuste salarial e outros benefícios.

Dezenas de profissionais da rede estadual se reuniram na quadra da Igreja Católica, como forma de protesto. Um dos motivos por qual os servidores lutam, é pelo reajuste data-base, benefício que a categoria não recebe corretamente desde 2019.

Em entrevista ao No Ar Autazes,  Adalberto Braga, que é professor  há 45 anos, falou sobre o movimento e também sobre a motivação da greve.

“É constrangedor, para qualquer uma pessoa, dentro de um país democrático, se valer de um instrumento tão radical, que é uma greve, para fazer valer um direito que é constitucional. Eu me sinto constrangido em ter que sair da minha sala de aula, da minha escola, que é coisa sagrada para mim e ter que ir para rua reivindicar algo que é de direito nosso, mas nós somos obrigados a fazer aquilo que nós não queremos, que é a greve em função de intransigência do governo em atender algo que é e institucional e direito nosso”, afirmou o professor.

Em Manaus, vários profissionais da educação também protestaram em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Avenida Mário Ypiranga, Zona Centro-Sul de Manaus.

A greve é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). De acordo com a entidade, a data-base 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março e a data-base de 2022 também está atrasada.

O Governo do Amazonas informou que vai reunir com a categoria nesta quinta-feira (18) a fim de discutir as reivindicações.

 

*Do projeto Jovens Comunicadores.

#greve #professores #autazes

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