Costura é paixão e terapia para Maria Antônia Oliveira, moradora de Careiro Castanho

A costureira Maria Antônia Oliveira Ferreira, de 59 anos, sempre gostou de confeccionar roupas. Ela começou a costurar peças aos 10 anos de idade e conta que admirava sua mãe costurando. “Eu considero a costura uma terapia, distração e aprendizado”, contou Maria Antônia.

Aos 25 anos de idade, ela se especializou na área da costura. Porém, a vida lhe mostrou que além de ser uma grande costureira, também tinha um dom oculto.

Aos 40 anos de idade, ela chegou a sede de Careiro Castanho, onde se afastou temporiamente da costura. Ela havia encontrado uma boa oportunidade de emprego, onde trabalhou como cozinheira em um restaurante por quatro anos. Depois disso, ela criou seu ponto comercial, onde trabalhou por dez anos com venda de churrascos.

Suas vendas estavam indo bem e ela já era bastante conhecida em Careiro Castanho. Em 2017, aos seus 54 anos, Maria descobriu que estava com câncer maligno (conhecido por ser agressivo). Ela teve que tomar uma difícil decisão, parar com suas vendas.

“Quando eu tive que tomar essa decisão, foram tempos difíceis. Tempos de persistência e muita oração. A costura foi um meio onde encontrei minha terapia e distração. Fiquei um ano e meio me recuperando do câncer. Logo após que fiz a cirurgia para tirar os nódulos de tiroide, me envolvi ainda mais com a costura e me apaixonei por ela”. Após vencer o câncer. Maria afirma que retomou sua paixão: a costura.  “Hoje, posso dizer que venci o câncer e estou trabalhando no que amo”, comemorou.

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Careiro Castanho