Marilene Silva: um exemplo de determinação na educação
Por Tayla Silva*|
Fotos: Arquivo pessoal de Marilene|
Nascida em 1986 na capital do Amazonas, Manaus. Marilene Silva sempre cultivou uma paixão pela educação desde a infância. Sua trajetória educacional foi marcada por desafios superados com determinação e coragem. Apesar das adversidades enfrentadas na rede educacional, Marilene persistiu em seu desejo de aprender e se desenvolver. Sua jornada começou na educação infantil em 2011, quando assumiu o papel de auxiliar das crianças em tempo integral. Nesse papel, desempenhava tarefas essenciais, desde levar as crianças ao banheiro até auxiliar nas atividades diárias, como banho e alimentação.
Foi durante esses quatro anos de dedicação como auxiliar que Marilene percebeu sua verdadeira paixão: tornar-se professora e transformar vidas por meio da educação. Em 2015, ela deu início ao curso de Pedagogia, abandonando suas funções de auxiliar para ingressar na sala de aula como assistente de professora.
Ao concluir a faculdade em 2018, Marilene teve a oportunidade de assumir a turma como professora oficial, uma experiência que ela descreve como maravilhosa. Contudo, seu caminho rumo à consolidação como pedagoga teve reviravoltas inesperadas quando, ao participar de um concurso público para pedagogos do ensino médio, ela enfrentou um concorrente com uma bagagem mais extensa.
Apesar de não ter sido selecionada na ocasião, Marilene persistiu. Seu comprometimento e dedicação à educação não passaram despercebidos, e em 2022, ela recebeu o tão aguardado chamado para ocupar a vaga que havia almejado anteriormente. Com os diplomas de graduação e pós-graduação em mãos, ela conquistou a posição de pedagoga, dando início a uma nova fase em sua vida profissional.
O ano de 2022 marcou uma mudança significativa para Marilene, que iniciou o ano trabalhando na mesma escola onde sua jornada na educação começou. Em abril, ela foi destinada a trabalhar em Manaquiri como pedagoga, surpreendentemente, tendo seu antigo adversário como parceiro de trabalho. Hoje, ela não é mais apenas a “tia Mari”, mas a respeitada Pedagoga Marilene.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Manaquiri