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Morador de Autazes viu na venda de artigos religiosos uma solução para crise financeira

Por: Sara Souza/Equipe No Ar |
Foto: Divulgação |

A pandemia da Covid-19 decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020, trouxe uma nova realidade para a vida afetiva e financeira de muitos brasileiros. Além das perdas irreparáveis e das sequelas da doença na sociedade, a economia também foi diretamente impactada com demissões de trabalhadores e aumento da inflação e consequentemente, do custo de vida.

Para tentar driblar os problemas financeiros causados pela instabilidade e as medidas restritivas necessárias para combater a doença, o morador de Autazes, William Santos, 26,  decidiu empreender abrindo em casa um negócio de vendas de bíblias, livros e revistas evangélicas.

Em 2018, William já havia percebido que possuía afinidade com o empreendedorismo, quando saiu da empresa que trabalhava para vender perfumes e cosméticos. Mas foi quando a Covid-19 surgiu que William percebeu que somente a renda dos produtos de beleza não estava sendo mais compatível com a sua realidade e buscou na atividade uma oportunidade de reorganizar sua vida financeira.

“Quando veio a pandemia, as coisas complicaram, eu fiquei preso dentro de casa porque não podíamos sair, e aí eu vi um anúncio na internet sobre revenda de bíblias, e eu fiz o pedido, e quando os produtos chegaram, divulguei as pessoas pelo WhatsApp deu certo”, disse o jovem empreendedor.

Após as primeiras vendas, William observou que as pessoas começaram a associar a sua imagem ao produto,  pelo fato de ser algo inovador na cidade. “As primeiras encomendas foram vendidas muito rápido, e as pessoas hoje em dia já sabem onde encontrar esses materiais”, disse ele.

Como todo empreendedor, William comenta que existem alguns desafios quando se trata de ter um negócio próprio, como por exemplo, o capital para ampliar o negócio, mas o mais importante para fazer dar certo é a persistência e buscar investir em algo que você se identifique.

William deseja no futuro ter um local físico mais elaborado para receber os seus clientes e apesar de todas as dificuldades que eventualmente surgem pelo caminho, ele deixa um recado a quem deseja ter um negócio próprio: “É preciso correr os riscos, se lançar, ter fé e investir em algo que você gosta, não apenas que dá dinheiro.” concluiu William Santos.

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