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Conheça a história de Francisco Andrade e Maria Batista, casal autazense com mais de 47 anos de união

Por Vitor Emanuel* |
Fotos: Vitor Emanuel |

Hoje, o No Ar Autazes apresenta a história de Maria Batista Pereira, de 65 anos, e Francisco Andrade Lopes, de 75 anos, casal autazense que teve o primeiro contato no ano de 1973, na época em que eram vizinhos.

“Quando eu abria a janela, a primeira pessoa que eu via era ele, saindo pra trabalhar. Eu era apaixonada por ele e ficava pensando, esse ainda vai ser meu namorado”, relembra Maria Batista.

E não é que o sonho se tornou realidade? Em 1974 começaram a namorar e depois de dois anos, se casaram, na igreja de São Joaquim e Sant’Ana, em Autazes. Ambos eram autônomos: dona Maria era costureira e seu Francisco, carpinteiro naval.

No primeiro ano de casamento, tiveram seu primeiro filho, Mafran Pereira Lopes, nascido no ano de 1977. O casal, viveu por dois anos ao lado da casa dos pais de Maria em um apartamento construído pelo pai dela, enquanto isso, construíam sua própria casa e também ajudavam na roça dos pais de Maria.

Em 1978, o casal se mudou para sua casa própria, no bairro de Nossa Senhora Aparecida, na época chamado, bairro do Taranta. Em 1979, tiveram Marleide Pereira Lopes, além de Marlídia Pereira Lopes, teceira filha do casal, nascida em 1980. Já em 1982, nasceu seu quarto filho, Makfranci Pereira Lopes.

Todos os filhos do casal nasceram no “bairro do Taranta”. No local, viveram por 7 anos, até que se mudaram para uma outra casa, no mesmo bairro, onde o casal teviveram seu quinto filho, Marlen Pereira Lopes. Durante 1 ano e 9 meses, Maria foi morar na Ilha Da Marchantaria no município do Iranduba, deixando seus filhos e marido, para ajudar seus pais, no trabalho da agricultura.

E não para por aí, o casal também tem um filha do coração, Marline Pereira Lopes, que foi dada a eles com apenas 1 mês e 3 dias de vida, e registrada com muita dificuldade, no nome do casal, mostrando que o amor pode quebrar barreiras.

Também ajudaram na criação de 3 sobrinhos de Maria, criados como se fossem seus próprios filhos. E ainda ajudaram a criar 4 sobrinhos, também de Maria, ficando dessa vez como responsáveis pelas crianças pois a irmã de Maria não tinha condições de criá-los.

O casal também trabalhou muito tempo com eventos, ainda no “bairro do Taranta” com: quadrilhas e cangaços. Maria, além de coordenar os grupos, ajudava costurando roupas para as apresentações.

“Quem tinha condições, pagava o trabalho de sua roupa, os meninos que não tinham, eu nem fazia questão de cobrar”, disse Maria.

O casal, juntamente com seus filhos e amigos, criaram o bloco carnavalesco: Pró-Álcool, onde alguns de seus filhos tocavam; esse bloco chegou a virar uma escola de samba por algum tempo.

Em 2021, se mudaram para o conjunto Alberto Simonette, onde permanecem até os dias atuais. Seus filhos já são todos adultos, dona Maria e seu Francisco com 47 anos de casados, já são bisavós e, nas horas vagas, costumam passear em seu sítio no Bacuri.

 

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Autazes

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