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Conheça a história de Boris Bass: músico autazense que conquistou os palcos do Amazonas chegando até à Colômbia

Por Vitor Lopes* |
Fotos: Arquivo pessoal de Boris |

Marlen Pereira Lopes, de 39 anos, é mais conhecido pelo seu nome artístico: Boris Bass. Autodidata, ele começou a aprender cavaquinho com 12 anos de idade, tendo grande influência familiar, com músicos muito conhecidos no município.

Boris começou a aprender cavaquinho junto com um de seus irmãos mais velhos, Mak Franci Pereira Lopes; com quem tocou por muito tempo. “Primeiro foi o cavaquinho, depois comecei a aprender violão”.

Com 14 anos, ele, seu irmão e mais alguns amigos formaram a banda Signus, onde começou a aprender contrabaixo. “Eu treinava no violão mesmo, tentando imitar o som do contrabaixo, afinal, nós não tínhamos como comprar um”.

Durante esse tempo, havia outra banda de adolescentes na cidade, a banda Antares; Boris conta que, com o tempo as duas bandas se desfizeram; então, os integrantes das bandas, acabaram se reunindo para “reformar” o grupo. “Ali nós já começamos a ganhar cachê, fazer shows no interior, e tocar em eventos do município”.

Em alguns desses eventos municipais, a nova formação da banda Antares, fazia o pré show, tocando antes das atrações regionais e nacionais. Boris comenta que tocou nessa banda por cerca de 3 anos; até que um dia, em meados de 2004, tocaram em um evento do município, antes da banda Thara. “Esses músicos que vinham de fora ficavam observando a gente tocar”.

Carreira Musical

Acho que eles notaram alguma coisa diferente no baixista. Foi então que Boris recebeu uma proposta para tocar em Manaus na Banda Thara. A partir daí, o músico começou a tocar em várias bandas na capital, e até mesmo fora dela; Boris tocou com bandas conhecidas em todo o estado, como: banda Xote com Pimenta, Os Embaixadores, banda Play Pop, além da banda Forró Já Kero, onde Boris tocou por muito tempo, fazendo shows em Pernambuco, Pará, no Acre, e até mesmo na cidade de Letícia na Colômbia.

Além de tocar em mais de 20 bandas em Manaus, incluindo grupos de forró, pagode, e as chamadas bandas de baile, Boris também participou de várias gravações de CDs na capital.

Mas nem tudo são flores; Em 2014, Boris teve que retornar à Autazes, devido a problemas de artrose na coluna, por tocar durante longos períodos em pé com contrabaixos de 6 cordas, instrumento que pode pesar mais de 5 quilos.
Após sua recuperação, voltou a tocar, participando da banda Sensação.

Em seguida, junto com alguns amigos, montaram o grupo de pagode: Samba e Simpatia, em 2016, e só pararam por volta de 2020 devido a pandemia.

Atualemente, Boris é líder do grupo Pé de Serra dos amigos, iniciado em 2023, além de também dar aulas de música e trabalhar com produtos derivados do leite.

 

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Autazes

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