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Conheça a jornada da educadora Maria Ecleene Dutra Silva em Rorainópolis

Por Natália Trindade*
Foto: Arquivo Pessoal

Maria Ecleene Dutra Silva, de 40 anos, é professora no município de Rorainópolis. Nascida em Natural de Monção, Estado do Maranhão, ela se mudou em 2019 após ser aprovada em um concurso da rede municipal de ensino.

Apesar de não ter, inicialmente, planos de morar em Rorainópolis, a educadora, após conhecer o município, decidiu se estabelecer no local e seguiu desenvolvendo sua carreira na educação.

Maria ressaltou que começou a se interessar pela docência no ensino médio, devido às aulas de biologia sobre genética. “Tive como inspiração a professora Arlene Sousa, por gostar muito da disciplina foi minha opção para o vestibular”, explicou.  

Após entrar na Universidade Federal de Roraima, através do programa PIBID que é um programa de incentivo a docência, teve a oportunidade de voltar a escola para a qual cursou o ensino médio, como bolsista da professora que foi sua inspiração.

Maria Ecleene trabalha na rede municipal, na escola Hildemar Pereira de Figueredo, e na rede estadual, na escola José de Alencar.

Na escola Hildemar iniciou em 2019 com turma de 2° ano alunos na faixa etária de 7 anos, hoje trabalha com alunos do 5° ano, com alunos na faixa etária de 10 a 11 anos.

Iniciou na escola José de Alencar em 2021, após o certame da secretaria estadual de educação, e trabalha com adolescentes da faixa etária de 15 a 17 anos. Leciona as disciplinas de Biologia, química ambiental e eletivas.

A  educadora é formada em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Roraima, e pedagogia pela faculdade Uninter. Tem quatro especializações: ensino de ciências e química, educação jovem e adultos, educação especial e educação tecnológica profissional pela Universidade Federal do Amazonas. Seu próximo foco será o mestrado e, em seguida, o doutorado.

Em relação aos principais desafios de ser uma professora em Rorainópolis, Maria Ecleene elencou a falta de reconhecimento e valorização do profissional de educação, além de falta de estrutura.

“Mas isso não impede que nós, como educadores, entrem nas salas de aulas e façamos nosso trabalho com compromisso e dedicação. Estamos  reinventando cotidianamente o significado de construir conhecimento, de trabalhar na formação das futuras gerações e ajudar no seu processo de ensino e aprendizagem”, disse.

Segundo a educadora, ser professora é também aprender com os alunos e incentivá-los. “É aprender com os alunos, incentivar os alunos tidos com peraltas, que não querem nada com nada, mas daí o professor enxergar que aquele alunos é capaz. Por isso temos que conversar, incentivar, estar ao lado. É difícil, mas não é impossível”, ressaltou. 

Seu sonho como educadora é que as escolas precisam se readequar para chegar ao modelo ideal, de maneira que envolva os alunos de maneira participativa e estimulante,

“O cenário ideal é que os professores sejam valorizados e bem renumerados. Essa valorização é essencial para atrair e manter os profissionais comprometidos com a educação”, afirmou.

 

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Rorainópolis

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