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45° Festival Folclórico será realizado em julho em Itacoatiara

Por Jasmin Viana*
Foto: Arquivo Pessoal

Nos dias 26, 27 e 28 de julho, Itacoatiara será palco do 45º Festival Folclórico, com o tema  “Celebrando a Cultura, Festival dos Festivais”. 

O evento, que irá ocorrer no Centro de Eventos Juracema Holanda, terá a participação de mais de 22 agremiações em diversas categorias, incluindo danças nacionais, internacionais, cirandas, juninas e bumbás. 

Durante os três dias de festival, os espectadores poderão desfrutar de uma variedade de apresentações artísticas, com programações que iniciarão às 20h.

Programação

No primeiro dia, será realizada a escolha do rei e da rainha de todas as categorias do festival, que incluem adultas e infantis.

O evento também contará com a participação de DJs, bandas locais e regionais, garantindo a animação das noites de celebração. 

No segundo dia, as programações iniciarão com a apresentação do projeto de dança do grupo da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUNAT), seguidas por apresentações  juninas e os demais grupos folclóricos.

No último dia, a festa continuará com a apresentação do Garrote da Vila de Lindóia, seguida pelos bumbás, encerrando por volta da 00h. A apuração dos resultados ocorrerá na segunda-feira, a partir das 19h, onde será revelado o campeão de cada categoria.

História

Celebrando a cultura e a identidade do povo itacoatiarense, o festival se destaca como um dos eventos mais significativos da região, unindo comunidade, artistas e visitantes em uma atmosfera de entretenimento e valorização da cultura. A cada ano, o festival se renova, mantendo viva a riqueza e diversidade das tradições folclóricas amazônicas.

O Festival Folclórico de Itacoatiara começou em 1979, idealizado por um grupo de professores que se reuniam com as escolas locais. 

Um dos principais nomes dessa iniciativa foi Antônio Carlos Fonseca, um grande incentivador da cultura em Itacoatiara, que faleceu em 2004. Fonseca organizava as apresentações, anotando tudo em um caderno. Naquela época, o festival era simples e não tinha um local fixo.

As apresentações eram realizadas por grupos de família e amigos, que confeccionavam suas próprias roupas de forma improvisada, mantendo o festival vivo e em constante evolução. 

Hoje, muitas das danças originais, como a Dança do Vinho, Os Novos Ciganos, Serafina e os Barqueiros, estão menos presentes. As quadrilhas do Beléu, formadas por várias gerações de uma família, e os Bois de rua, que se apresentavam nas ruas e casas, também fazem parte dessa rica história.

Marly Nascimento Nogueira Rodrigues, atual presidenta da Liga Folclórica, explica que a Liga iniciou suas atividades individualmente em 2011. No entanto, antes disso, a partir de 2004, ano da formalização da Liga, a entidade já era formada pela junção de duas ligas: a Liga Itacoatiarense de Agremiações Carnavalescas e Folclóricas.

“Em 2011, após várias conversas, decidimos separá-las para garantir mais oportunidades de financiamento, pois na época cada entidade só podia receber um fomento anual. Assim, houve o desmembramento das ligas no Cabos e Soldados, resultando na criação da Liga Itacoatiarense de Bumbás e Grupos Folclóricos e da Liga Itacoatiarense de Blocos e Escolas de Samba, responsáveis pelo Carnaval e pelo Festival Folclórico de Itacoatiara”, compartilha Marly Nogueira.

A Liga Itacoatiarense de Bumbás e Grupos Folclóricos é uma entidade sem fins lucrativos responsável pela organização do festival, reunindo mais de mil pessoas envolvidas nos grupos, gerando emprego e movimentando a economia local.

Atualmente, a Liga Folclórica trabalha para preservar e evoluir essas tradições sem esquecer as raízes. O principal objetivo é garantir que essas tradições não se percam, especialmente diante da predominância das quadrilhas juninas no Amazonas e no Brasil.

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Itacoatiara

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