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Bioeconomia no Amazonas se destaca como alternativa para um futuro sustentável

Da Redação*|
Fotos: Divulgação |

Um modelo econômico que alia desenvolvimento regional à preservação ambiental tem ganhado espaço no Amazonas. É a bioeconomia, conceito que vem se destacando entre empreendedores locais e que agora conta com um plano estadual em fase de construção.

A proposta do plano é fomentar cadeias produtivas sustentáveis, valorizando os produtos regionais e impulsionando a chamada economia da floresta. A ideia é promover um ciclo virtuoso de geração de renda, inclusão social e conservação ambiental — pilares centrais da bioeconomia.

Desde fevereiro de 2025, A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), por meio do seu Departamento de Bioeconomia e Ações Estratégicas (DBA), realiza os chamados Diálogos — eventos que reúnem produtores, empreendedores e representantes do setor público em torno da construção colaborativa do plano. Os encontros têm como objetivo identificar demandas locais e propor soluções que respeitem as especificidades de cada município.

A próxima etapa será a Largada dos Diálogos, que ocorrerá no dia 16 de abril, às 9h, no Centro de Mídias da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc), com transmissão ao vivo para os 62 municípios do estado.

A ação marca o início da escuta ativa em todo o território amazonense. Segundo Milena Barker, gerente do DBA, as contribuições obtidas nas reuniões subsidiarão a elaboração do documento final, a ser publicado ao término do processo.

“Os Diálogos foram concebidos para coletar as principais demandas dos diversos setores em cada município, estruturando um plano justo e alinhado com as realidades locais. Após Manaus, os encontros devem acontecer nos outros 61 municípios entre abril e junho de 2025”, afirma Barker.

Dados da secretaria, por meio do Departamento de Diversificação Econômica (DDE), revelam o potencial já existente na região. A cadeia produtiva do açaí nativo, por exemplo, lidera com mais de 890 mil sacas de 50 kg produzidas, envolvendo mais de 7 mil extrativistas e 83 associações. Em segundo lugar, está a castanha-da-Amazônia, com 230 mi hectolitros, 4900 extrativistas e 43 associações, demonstrando a importância do extrativismo e da organização comunitária para a economia regional.

*Com informações da assessoria de imprensa

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