A evolução de Rio Preto da Eva através da vivência de Francisca das Chagas
Por Laylla Alencar* |
Foto: Arquivo pessoal de Francisca |
Francisca das Chagas de Lima Firmino, 71 anos, chegou ao município de Rio Preto da Eva quando tinha apenas 28 anos, no ano de 1980.
Ela conta que, naquela época, a cidade era muito pequena, pouco desenvolvida e possuía poucos moradores, sendo que todos eles se conheciam. Em relação aos ramais, também existiam poucos, e suas duas filhas, Maria Andreia e Maria Adriana, de 6 e 13 anos respectivamente, eram obrigadas a andar por 5 quilômetros do ramal do Baixo Rio até a escola na cidade.
Na entrada da cidade havia apenas o balneário e algumas tabernas, toda locomoção era feita através do rio, pelo fato de não haver estradas. Francisca conta que alguns agricultores plantavam abacaxi e produziam farinha para vender em uma feira na capital, no mesmo local onde atualemente está localizada a Arena da Amazônia hoje
“Desde a época em que eu cheguei em Rio Preto da Eva, até o que ela é hoje em dia, ocorreram muitas transformações, inclusive eu mesma passei por essas mudanças”, ressaltou.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Rio Preto da Eva.