A rotina e os desafios de um motorista de ambulância em Iranduba
Por Murilo Andrade*|
Fotos: Arquivo Pessoal|
Francisco Brito Nunes, 51 anos, natural do Piauí e morador de Iranduba há 34 anos, compartilhou sua jornada profissional como motorista de ambulância. No entanto, ao surgir a oportunidade, ele a agarrou e, com o passar do tempo, desenvolveu um amor pela profissão, identificando-se plenamente com ela.
Para ele, a principal habilidade que um motorista de ambulância deve ter é a responsabilidade e a atenção no trânsito. Segundo Francisco, é essencial realizar cursos de direção defensiva e direção perigosa, pois o ambiente de trabalho envolve vidas, tanto a sua quanto a do paciente.
A rotina de trabalho é variada, podendo ser tranquila em alguns dias e agitada em outros. Um dos principais desafios enfrentados por Francisco é a falta de respeito de outros motoristas durante o trânsito de emergência. Muitas vezes, mesmo com a sirene ligada, os motoristas não cedem passagem, o que dificulta o trabalho de salvar vidas.
No entanto, a parte mais gratificante do trabalho, é quando conseguir salvar uma vida. Para Francisco, essa sensação de gratificação não tem preço. Apesar das situações estressantes durante emergências, Francisco destaca que sempre trabalha com leveza. E ressalta que, na ambulância em que trabalha, só o técnico e o motorista estão presentes durante o resgate, pois a base não é avançada. Mesmo assim, todos têm vários cursos de primeiros socorros.
A principal medida de segurança é seguir o protocolo estabelecido, que coloca a equipe em primeiro lugar para garantir que possam chegar ao resgate e socorrer o paciente com segurança.
Francisco afirma que o trabalho não tem impacto significativo em sua vida pessoal, “O conselho que dou para quer deseja ser motorista de ambulância é que você se prepare, faça vários cursos, mas saiba que somente o tempo vai te preparar psicologicamente para o trabalho.”
*Do Projeto do Jovens Comunicadores de Iranduba