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Amor que supera barreiras: conheça a jornada de Maria Elidiane e sua filha Antonia Vitoria

Por Letícia Lima| Foto: Arquivo pessoal

 

 

Maria Elidiane Silva Pedroza, 45 anos, é professora no Acre e Amazonas. Nascida em Cruzeiro do Sul, foi criada por sua tia, a quem considera sua verdadeira mãe. Sua vida mudou completamente ao formar sua família. Após a dor de um aborto espontâneo, engravidou novamente e deu à luz sua filha, Antonia Vitória, que nasceu prematura. Hoje, aos 15 anos, Antonia foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e déficit cognitivo.

O autismo ainda era pouco discutido quando Antonia nasceu, e o diagnóstico só veio aos 9 anos, após anos de incertezas e dificuldades. O desenvolvimento tardio da filha acendeu um alerta, e, com o incentivo de uma amiga da família, Maria Elidiane buscou ajuda médica. No entanto, a escassez de especialistas em Cruzeiro do Sul dificultou o processo, levando-a a viajar diversas vezes em busca de atendimento.

Para oferecer o melhor à filha, Maria Elidiane reduziu sua carga de trabalho, mas ainda sente que não consegue suprir todas as necessidades. Antonia participa do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e realiza terapias multidisciplinares, mas o acesso ao tratamento continua sendo um desafio.

Diante dessa realidade, Maria Elidiane reforça a importância de investimentos governamentais em clínicas especializadas e na contratação de profissionais capacitados. O deslocamento para tratamento é um obstáculo constante, e a sobrecarga do sistema público de saúde impõe longas esperas para consultas e terapias essenciais. Apesar de todas as dificuldades, ela enxerga na maternidade uma bênção que a ensina a valorizar cada conquista da filha.

 

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Cruzeiro do Sul 

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