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Atividade de educação contra praga do cupuaçuzeiro e cacaueiro vai até o dia 1º de novembro

Por Redação*|
Foto: Divulgação/Adaf e Mapa|

A ‘Caravana da Monilíase: é preciso conhecer para combater’ estará em Presidente Figueiredo de 30 de outubro a 1º de novembro, para levar aos órgãos, produtores rurais e alunos do município informações sobre a prevenção da monilíase do cupuaçuzeiro e cacaueiro.

A ação de educação sanitária, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal da Agricultura (SFA-AM), e Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), contará com rodas de conversa, dinâmicas e esclarecimentos de dúvidas sobre a doença.

Programação

Comprometida em repassar informações qualificadas sobre a praga, prevenindo a entrada da doença naquele município, a caravana, no primeiro dia de atividade, fará um treinamento de representantes das secretarias municipais de Presidente Figueiredo e de órgãos estaduais sobre os sintomas característicos da monilíase, prevenção e protocolos de notificação de casos suspeitos.

A capacitação acontecerá no auditório do Instituto Federal do Amazonas (Ifam/Campus Presidente Figueiredo), das 8h às 17h, e terá a participação do Sistema Sepror.

Na terça-feira (31/10), a atividade será realizada no Ifam e na Escola Estadual Maria Calderaro, das 8h às 12h, e, das 13h às 16h, nas escolas estaduais Presidente Figueiredo e Maria Eva dos Santos, mas voltada ao repasse de conhecimentos aos estudantes.

Já no dia 1º de novembro, último dia de atividade no município, a caravana vai se reunir, das 8h às 12h, com comunidades de agricultores locais e toda a população, no Centro Comunitário do Ramal do Paulista, no quilômetro 180.

Doença: monilíase

A monilíase do Cupuaçuzeiro e Cacaueiro, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, é uma praga devastadora que afeta plantas do gênero Theobroma e Herrania, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção de frutos, na renda dos agricultores e redução da oferta de cupuaçu e cacau no mercado.

O primeiro foco da praga no Brasil foi identificado em julho de 2021, em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul (AC). Em novembro de 2022, um novo foco da praga foi detectado em comunidades rurais ribeirinhas, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, no Amazonas. Em 2023, um foco da doença também foi detectado na cidade de Atalaia do Norte.

*Com informações da assessoria de imprensa 

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