Com a saída de Lucho González do Ceará, Brasileirão soma 20 demissões de técnicos
Por Redação |
Foto: Reprodução Redes Sociais |
O Campeonato Brasileiro continua a ser uma verdadeira máquina de moer treinadores. Com a saída de Lucho González (Ceará), chegamos ao impressionante número de 20 técnicos que perderam o emprego desde o início do campeonato. Além do ex-treinador do Vozão, a lista conta com nomes estrelados, como Paulo Sousa, Lisca Doido, Turco Mohammed e até Dorival Júnior.
Confira todos os nomes:
Alberto Valentim (Athletico-PR)
O treinador foi demitido depois que o Athletico Paranaense foi goleado por 4 a 0 pelo São Paulo, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Ele já vinha demonstrando muita inconstância nas atuações da equipe, tendo o baixíssimo aproveitamento de 38% dos pontos, mas havia conquistado algumas vitórias muito importantes, como a da semifinal da Copa do Brasil 2021, em que o Athletico venceu o Flamengo por 3 a 0 e se classificou para a final da competição, e o título da Copa Sul-Americana, no mesmo ano.
Marquinhos Santos (América-MG)
Outro técnico que caiu já na primeira rodada do Brasileirão foi Marquinhos Santos, após a derrota do América-MG para o Avaí por 1 a 0. O desempenho de sua equipe também estava bem abaixo do esperado, com apenas 47,3% de aproveitamento dos pontos em 31 jogos.
Alexander Medina (Internacional)
A terceira demissão foi a de ‘Cacique’ Medina, uruguaio e ex-treinador do Internacional. Ele saiu após o empate com o Guaireña, por 1 a 1, pela Copa Sul-Americana. Antes da partida que culminou em sua demissão, o técnico já vinha sendo bastante pressionado por causa de seu baixo aproveitamento de pontos — apenas 43% em 17 jogos disputados.
Abel Braga (Fluminense)
O quarto treinador a deixar um clube no Campeonato Brasileiro foi Abel Braga, que estava no Fluminense. Ele entregou o cargo depois do empate de 0 a 0 com o Unión, da Argentina, pela Sul-Americana. Abel alegou estar infeliz com seu trabalho e justificou sua saída ao dizer que foi para evitar atritos com dirigentes e até mesmo com a torcida do Flu.
Fábio Carille (Athletico-PR)
O quinto demitido do Brasileirão foi Fábio Carille, que durou apenas 21 dias no cargo. O técnico foi dispensado após uma sonora goleada, em plena Libertadores da América: The Strongest 5 x 0 Athletico-PR. Com tão pouco tempo na função, torna-se impossível fazer alguma avaliação sobre o rendimento da equipe paranaense sob o comando de Carille.
Pintado (Cuiabá)
Quem também perdeu o emprego foi Pintado. O treinador não resistiu à eliminação do Cuiabá na Copa do Brasil, para o Atlético-GO, nos pênaltis. No clube, ele foi campeão estadual, mas não suportou a pressão, devido à campanha instável no Brasileirão.
Umberto Louzer (Atlético-GO)
Louzer chegou ao Atlético-GO em fevereiro deste ano, mas o mau início do Dragão no Brasileirão custou caro ao treinador. A gota d’água foi a derrota por 2 a 0 diante do Atlético-MG, no Independência. Depois da partida, o time goiano divulgou a demissão do profissional pelas redes sociais.
Paulo Sousa (Flamengo)
Anunciado no fim de 2021, o português durou pouco mais de 30 jogos no Flamengo. Sem títulos e com a pressão da torcida, ele acabou demitido após as derrotas para o Fortaleza e para o RB Bragantino no Brasileirão.
Dorival Júnior (Ceará)
Um dia depois do português, foi Dorival quem saiu. No entanto, ele não foi demitido, mas pediu para deixar o Ceará, ao receber um convite do Flamengo para substituir Paulo Sousa.
Eduardo Baptista (Juventude)
Então penúltimo colocado na tabela do Brasileirão, o Juventude confirmou a demissão de Eduardo Baptista depois da derrota para o Atlético-GO, na 13ª rodada.
Fabián Bustos (Santos)
O técnico argentino deixou o comando do Santos após uma sequência de 13 jogos sem uma vitória sequer. A gota d’água foi a eliminação para o Deportivo Táchira-VEN, nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Turco Mohamed (Atlético-MG)
E até mesmo o atual campeão trocou de comandante. Após o empate em 1 a 1 com o Cuiabá, Turco Mohamed foi demitido do Atlético-MG e substituído por Cuca, treinador que levou o time ao título em 2021.
Gustavo Morínigo (Coritiba)
Gustavo Morínigo foi mais um estrangeiro que deixou o futebol brasileiro. O paraguaio, contratado em janeiro de 2021, era o terceiro treinador mais longevo entre as Séries A e B, mas não resistiu ao péssimo momento do Coritiba no Brasileirão. Ao todo, foram 99 partidas, com 43 vitórias, 22 empates e 34 derrotas. O aproveitamento foi de 50,8%.
Marquinhos Santos (Ceará)
Em apenas 22 rodadas, Marquinhos Santos foi demitido duas vezes. A última foi do Ceará, após a derrota no clássico contra o Fortaleza. Contratado no mês de junho, o treinador esteve à beira do campo em 17 partidas (seis vitórias, cinco empates e seis derrotas, com 45% de aproveitamento).
Jorginho (Atlético-GO)
No dia 27 de agosto, quem perdeu o emprego foi Jorginho, depois da derrota no clássico com o Goiás. O treinador foi mandado embora mesmo tendo conduzido o time à histórica semifinal da Copa Sul-Americana. No total, ele comandou o Dragão em 27 jogos, com dez vitórias, seis empates e 11 derrotas.
Eduardo Barroca (Avaí)
O dia 12 de setembro foi um dos mais movimentados no quesito demissão de treinadores. Primeiro, o Avaí demitiu Eduardo Barroca. Contratado em fevereiro, ele deixou o Leão da Ilha com 33% de aproveitamento e na zona de rebaixamento do Brasileirão. Em 34 partidas, ele teve oito vitórias, dez empates e 16 derrotas.
Lisca (Santos)
Poucas horas mais tarde, o Santos também anunciou o desligamento de Lisca, que comandou o time em apenas oito jogos, com um aproveitamento de 37,5% dos pontos disputados no Brasileirão, com duas vitórias, três empates e três derrotas. Foram sete gols anotados e oito sofridos.
Eduardo Baptista (Atlético-GO)
No fim do mês de setembro, foi a vez de Eduardo Baptista deixar o comando técnico de uma equipe do Brasileirão, o Atlético-GO. No total, Baptista somou seis jogos pelo time. Foram cinco derrotas e uma vitória, o que equivale a 16,7% de aproveitamento dos pontos. Baptista deixa o clube em 19º lugar no Brasileirão, e o time vai precisar brigar nas últimas rodadas para não cair para a Série B.
Umberto Louzer (Juventude)
Após o Atlético-GO, Louzer novamente perdeu o emprego depois de resultados ruins na competição. Ele deixa a equipe na lanterna, praticamente rebaixada. Desde o início de seu trabalho técnico no clube, Louzer venceu apenas uma vez nos 16 jogos, empatou seis partidas e perdeu nove.