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Conheça o Museu de Solos da Amazônia em Itacoatiara

Da Redação*
Fotos: Samuel Barbosa

Um museu que dispõe de mais de 50 monolitos  de solos, criado por meio de um projeto de pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), está localizado no município de Itacoatiara e aberto para visitação do público.

O Museu de Solos da Amazônia, que fica no Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (Cesit/UEA), promove o acesso a informações sobre a temática do solo, permite a troca de experiências, além de abordar responsabilidades socioambientais para conservação dos materiais.

Desde a criação, o museu já recebeu mais de 3,5 mil pessoas, entre alunos, professores, pesquisadores e comunidade em geral.

O agendamento para visitação pode ser realizado pelo site em: www.museudesolosdaamazonia.com. Nas redes sociais, o museu pode ser encontrado no Instagram: @museu_de_solos_da_Amazônia.

O projeto

O projeto visa a integração da ciência, educação e da natureza, por meio da disseminação do conteúdo sobre solos na região, com maior acessibilidade, interação e metodologias de fácil compreensão.

O acervo dispõe de mais de 50 monolitos de solos, que são perfis de solos preservados de interesse pedológico, de ambientes representativos da região amazônica, e que não tiveram a intervenção do homem no ambiente natural. No espaço também é possível conhecer a coleção de cores de solos, por meio de oficinas que demonstram as diferentes cores, sendo possível discutir e explicar sua origem.

A iniciativa que proporciona aos visitantes uma vivência lúdica e interativa, traz explicações sobre o solo como: composição, diferentes texturas, porosidade, consistência, infiltração, retenção de água, simulador de erosão, magnetismo entre outras temáticas que são abordadas no museu.

Dentre os materiais presentes no museu, os monolitos de solos recebem destaque, e foram coletados em diferentes ambientes da região Norte do país, como Roraima e Pará. No Amazonas, os materiais são oriundos dos municípios de Apuí, Itacoatiara, Silves, Itapiranga, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Urucurituba, entre outros.

Registros da história

Sob a coordenação do doutor em Ciência do Solo, Luís Antônio Coutrim dos Santos, do Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (Cesit/UEA), o projeto foi fomentado pelo Programa Biodiversa/ Fapeam: CT&I para Ambiência e Biodiversidade no Estado do Amazonas.

O coordenador explica que estudar solos, rochas e minerais são questões relevantes, mas que constantemente são deixadas de lado pela sociedade. Segundo ele, as rochas e minerais possuem grande importância e diversas utilidades dentro e fora da região, uma vez que servem também como registros da história da humanidade.

Algumas formações rochosas também são utilizadas como pontos turísticos, mas não trata somente disso, pois os minerais e rochas podem atingir vários setores como da indústria, construção civil, perfumaria (embalagens de produtos e desenvolvimento de fragrâncias), farmacêutica, geração de energia em usinas termoelétricas com o uso do carvão mineral, dentre outros.

*Com informações da assessoria 

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