Da Limpeza à Educação: conheça a trajetória de Kyuca Silva, marcada por desafios e recomeços em Rorainópolis
Por Adriely Pereira da Silva* |
Fotos: Arquivo pessoal de Kyuca |
A trajetória de Kyuca Pereira da Silva, de 31 anos, é um verdadeiro testemunho de força, resiliência e determinação. Por seis longos anos, ela dedicou sua vida ao trabalho na área de limpeza em um hospital, enfrentando os desafios físicos da profissão, o julgamento e o preconceito de algumas pessoas que não compreendiam a importância do seu trabalho. Apesar das dificuldades, a paixão por uma vida melhor e a busca por estabilidade sempre foram suas maiores motivações.
Durante seu tempo no hospital, Kyuca chegou a limpar os corredores e as salas e a se tornar uma parte essencial da equipe. Ela sabia que seu trabalho contribuía para o bem-estar dos pacientes e que cada chão limpo era um passo em direção à recuperação deles. Essa consciência deu a ela a força necessária para enfrentar os olhares críticos e seguir em frente com dignidade.
Após sua experiência no hospital, Kyuca passou por outros desafios profissionais, como trabalhar em caixas de mercados e fazer faxina na casa de outras pessoas. Cada uma dessas experiências trouxe novas lições e fortaleceu ainda mais sua determinação. Ela aprendeu a valorizar o trabalho duro e a importância de cada profissão, independentemente do que os outros pudessem pensar.
Atualmente, Kyuca se orgulha de ter conquistado um lugar como professora na escola Escola De Ensino Infantil E Fundamental Vo Hilda Klenniving Da Silva. Essa nova fase de sua vida representa uma realização profissional e um triunfo pessoal. Ao ensinar, ela tem a oportunidade de impactar vidas de forma significativa, transmitindo conhecimento e inspirando seus alunos a acreditarem em si mesmos.
Kyuca se tornou um exemplo para muitos ao redor dela. Sua história é uma prova viva de que perseverança e fé podem transformar vidas. Ao olhar para trás, Kyuca vê não apenas os desafios enfrentados, mas também as vitórias conquistadas ao longo do caminho.
*Do projeto Jovens Comunicadores de Rorainópolis