Do palco da Pérola Negra para a glória da Imperatriz: Dávilla Hipy, a jovem que dança a cultura amazonense

Por João Matheus* |
Foto: Divulgação |

Dávilla Christine Hipy das Graças, nascida em 07 de janeiro de 2005, é uma jovem amazonense que respira cultura. Desde pequena, ela se encantou pela dança, experimentando diversos estilos, do xote ao frevo, passando pelo boi-bumbá. Em 2015, aos 10 anos, iniciou sua trajetória na Ciranda Pérola Negra, inspirada por sua irmã mais velha, Lorena Hipy. A paixão pela dança e o apoio incondicional da mãe a impulsionaram e, em 2022, aos 17 anos, Dávilla conquistou o título de Sinhazinha em Nova Olinda do Norte.

Após essa conquista, a jovem precisou se dedicar ao novo desafio e deixou a Pérola Negra. Mas a paixão pela cultura e a admiração pela Ciranda Imperatriz a levaram a um novo caminho. Em 2023, Dávilla foi impactada pela força e resiliência da Imperatriz, que se apresentou com maestria após um momento desafiador. No ano seguinte, ela entrou em contato com a equipe da Imperatriz e iniciou os ensaios. Após apenas um ensaio, a jovem foi convidada para assumir o importante papel de Cirandeira Bela, um dos itens mais representativos da ciranda.

“É um sentimento indescritível”, confessa Dávilla, descrevendo a emoção de representar a Imperatriz. Com dedicação e profissionalismo, ela conciliou os papéis de Sinhazinha da Fazenda e Cirandeira Bela, demonstrando sua paixão pela cultura e sua capacidade de superar desafios.

O resultado foi a conquista do campeonato, com a jovem contribuindo com suas quatro notas 10. “Sempre fui apaixonada pela cultura, e enquanto estiver dando certo, estarei dançando”, afirma Dávilla. Para o futuro, a jovem sonha em contribuir ainda mais com o folclore amazonense, seja como coordenadora ou presidente de uma associação.

*Do projeto Jovens Comunicadores de Autazes