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Escolas de Manacapuru estimulam habilidades de alunos com projeto de recuperação de aprendizagem

Por: Redação | Fotos: Euzivaldo Queiroz / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar


A Coordenadoria Regional de Educação de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) desenvolve, desde 2022, o projeto “Recuperação de aprendizagem: é tempo de ler e escrever”. A iniciativa busca melhorar a leitura e a escrita dos alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, com foco nos estudantes com desempenho abaixo do esperado.

O projeto surgiu como resposta aos impactos da pandemia de Covid-19, que agravaram a defasagem educacional na rede estadual. Com base nos resultados das avaliações diagnósticas, foram identificadas necessidades específicas de recuperação pedagógica, principalmente em alunos com distorção idade/série, dificuldades de aprendizagem ou deficiências neurológicas.

Segundo Georgete Borges, secretária executiva adjunta Pedagógica da Secretaria de Estado de Educação, a iniciativa é reflexo do esforço conjunto entre escola e famílias. Já o coordenador regional de Educação de Manacapuru, Messias Furtado, destacou que o projeto permitiu avanços significativos na alfabetização, preparando os alunos para os anos finais do Ensino Fundamental.

Em Manacapuru, as atividades são realizadas em 16 escolas. Após avaliações diagnósticas, os estudantes com defasagem participam de ações semanais adaptadas à sua realidade. Na Escola Estadual Virgília Alexandre Maddy, os alunos recebem apostilas com atividades de leitura e escrita e participam de apresentações teatrais. Em 2024, dos 105 alunos identificados com dificuldades, 49 foram alfabetizados.

O estudante Wendrel Campelo, de 10 anos, celebrou sua conquista: “Quando cheguei aqui eu não sabia ler, mas aí com o tempo eu aprendi, e no primeiro ano de escola eu já sabia ler”.

Na Escola Estadual Leopoldo Neves, outro destaque foi o projeto interdisciplinar “Mureru: rios dos saberes amazônicos”, que complementa a proposta com atividades artísticas. Dos 121 alunos com déficit de aprendizagem, 75 foram alfabetizados. O diretor Francisco Bastos afirmou que a mudança é significativa, especialmente para alunos de áreas distantes que passam a ver sentido em permanecer na escola.

*Com informações de Assessoria de Imprensa

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