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Feira de conhecimentos em Parintins fortalece o incentivo à ciência nas escolas estaduais

Foto: Eduardo Tavares / Fapeam

 

 

Com a participação das 20 escolas estaduais do município, a 3ª ‘Feira Técnico-Científica Cultural: Ciência na Escola’, desenvolvida em Parintins foi um momento de completa imersão científica para os estudantes. A solenidade marcou a culminância das iniciativas do Programa Ciência na Escola (PCE) durante os meses de junho e dezembro de 2024 no município.

No total, 39 projetos de PCE foram desenvolvidos nas escolas estaduais de Parintins durante o segundo semestre deste ano. Todos foram expostos nesta feira, que já está fixo no calendário da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) do município. De acordo com Dilceane Anselmo, coordenadora da CRE de Parintins, o incentivo à ciência é o mais importante do processo.

“Queremos divulgar nossa produtividade científica, isso contribui com o processo de educação dos docentes e discentes. Ampliar o acesso às informações científicas e tecnológicas, promover a mobilização da comunidade escolar, despertar e descobrir novos talentos é o nosso objetivo”, ressaltou a coordenadora.

Com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), durante os seis meses de cada projeto, professores-orientadores e alunos recebiam, respectivamente, R$700 e R$200 de bolsa.

Mobilização coletiva

Entre os 39 projetos desenvolvidos em Parintins, a iniciativa da professora Jéssica Batista (foto), da Escola Estadual de Tempo Integral (Eeti) Brandão de Amorim, possibilitou reflexão entre os estudantes. Docente de Educação Física, Jéssica propôs a reflexão sobre os problemas posturais causados pelo uso excessivo de smartphones entre os estudantes.

Por meio de leituras, questionários, reuniões e discussões, alunos de todo o Ensino Médio da unidade de ensino participaram da iniciativa. Para a professora-orientadora, a participação coletiva também é um dos trunfos possibilitados pelo PCE.

“No final das contas, o conhecimento não fica apenas com os professores e alunos bolsistas. A ciência é construída em coletivo, então a participação de todos foi importante. Para aplicar os questionários, tínhamos que contextualizar, então os aprendizados eram compartilhados”, ressaltou a docente.

Experiência científica

Enquanto aluno bolsista do PCE, desenvolvido no Eeti Brandão de Amorim, o estudante Eduardo Tavares, de 18 anos e finalista do Ensino Médio, tem uma trajetória consolidada em projetos de ciência a nível escolar. O discente participa, desde 2022, de projetos do PCE em sua unidade de ensino. Para ele, o principal ponto positivo é o desenvolvimento do senso crítico.

“Agora enxergo as coisas com outro olhar. Me comunico melhor, tenho embasamento sobre as coisas. É uma experiência que com certeza vai me ajudar no futuro, no que quero seguir como profissão”, compartilhou Eduardo, que sonha cursar odontologia.

No total, as escolas estaduais em todo o Amazonas contam com 555 projetos de PCE ativos. Mais de R$5 milhões foram disponibilizados, em 2024, para essas iniciativas por meio do Governo do Amazonas.

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