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Gravado em Iranduba, Teatro Amazonas recebe estreia do filme “Mawé”; veja sinopse da produção amazonense

Foto: Divulgação

 

Dirigido por Jimmy Christian, o longa metragem Mawé estreia dia 28 de maio em Manaus em sessão no Teatro Amazonas. O filme é do gênero terror psicológico e foi filmado em locações na Região Metropolitana de Manaus e na Comunidade Indígena Saterê Sahu-Ape, em Iranduba. A entrada será gratuita, mas é preciso reservar vaga pelo e-mail maweofilme@gmail.com.

O filme aborda o êxodo indígena, o racismo estrutural, a marginalização social e a crise de identidade cultural.

Mawé, um jovem indígena da etnia Saterê-Mawé, é o personagem central. Ele recusa um ritual tradicional de sua cultura, sofre rejeição familiar e comunitária e foge para a capital onde enfrenta a solidão, a pobreza e o preconceito. Mawé se apaixona por Luciana Sarkys, estudante de artes e modelo fotográfica.

“Mawé não é um filme de monstro ou sustos fáceis. O terror aqui é interno, é cultural, é social. Ele nasce da dor do deslocamento e da rejeição”, afirma o diretor Jimmy Christian.

O roteiro original foi escrito em 2013, ainda durante a passagem de Jimmy Christian por um curso de cinema em Brasília. Em 2016, a produção teve início de forma independente, mas foi interrompida por falta de recursos. Foi somente em 2021 que o filme ganhou novo fôlego ao ser contemplado pelo Prêmio Feliciano Lana (Lei Aldir Blanc).

Sinopse 

No coração da floresta amazônica, o povo Sateré Mawé preserva um dos rituais de passagem mais intensos da cultura originária: a dolorosa prova das luvas de formigas tucandeiras. O jovem Mawé, ao se recusar a enfrentar o desafio imposto pelo cacique Sahu, é expulso da aldeia e parte rumo a Manaus.

Na cidade, cresce imerso nos desafios e desencontros do mundo urbano, até reencontrar, anos depois, um novo sentido ao se apaixonar por Luciana, artista e modelo fotográfica. O reencontro com o afeto desperta nele uma jornada de reconciliação entre passado e presente, entre floresta e cidade, entre tradição e transformação. Com aproximadamente uma hora e quarenta minutos de duração, o filme mergulha em temas como pertencimento, espiritualidade e identidade.

A produção é resultado de um processo coletivo que envolveu os editores Orlando K Jr. e Fernando Crispim, além de uma equipe formada majoritariamente por artistas e técnicos amazônidas. Filmado em resolução digital 4K, no formato 16:9, Mawé tem classificação indicativa de 18 anos.

 

*Com informações de assessoria 

#cultura #iranduba #amazonas

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