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Jovem Cientista da Pesca Artesanal: Acre divulga edital do programa de bolsas de iniciação científica júnior

Por Redação*|
Foto: Janine Brasil/Semapi|

 

Buscando despertar a vocação nos estudantes para os campos das ciências e das carreiras tecnológicas, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), por meio da Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA), lança o Edital N° 001/2024, do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior, “Jovem cientista da pesca artesanal”, voltado para professores, orientadores e estudantes da rede pública, que sejam pescadores artesanais ou filhos de pescadores artesanais.

Segundo o presidente da Fapac, Moisés Diniz, o projeto envolve todos os estados do Brasil e vai conceder bolsa de pesquisa para professores de escolas rurais, principalmente da Amazônia, e estudantes de ensino médio que sejam filhos de pescadores.

“A pesca artesanal dos rios, principalmente na Amazônia, nunca foi estudada, então, esse é um projeto inovador do governo federal e que a Fapac participa, considerando que o Acre é um estado com muitos rios e igarapés. Será inicialmente um programa pequeno, um piloto, com 48 bolsas, mais 12 bolsas de professores”, ressalta o presidente.

Os interessados podem se inscrever até o dia 1° de julho, por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponível no Sistema de Informação e Gestão de Projetos da Fapac (SIGFAPAC), pelo endereço eletrônico: http://www.sig.fapac.ac.gov.br ou presencial, na sede da Fapac, assim como nos núcleos dos municípios de representação da Fapac.

Programa

O programa tem por objetivo selecionar propostas para a concessão de auxílio financeiro a projetos de pesquisa apresentados por professores do Ensino Médio e Fundamental da Rede Pública e de bolsas de Iniciação Científica Júnior voltadas para alunos do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública, que sejam pescadores e façam parte da juventude da pesca artesanal, incluindo a juventude indígena, visando apoiar atividades nos campos das ciências e carreiras tecnológicas, permitindo o avanço do conhecimento em temas ligados às realidades das comunidades pesqueiras artesanais do Brasil, a partir das diversas áreas do conhecimento.

Sobre a participação de jovens indígenas, Moisés Diniz explica. “Quando foi concebido, ele não contemplava a presença de jovens indígenas, ou seja, indígenas filhos de pescadores, porque o indígena não tem a carteira de pescador. E fomos nós, da Fapac, do Acre, que convencemos o Ministério da Pesca a incluí-los no programa. Então, no Brasil inteiro, principalmente na Amazônia, esse programa vai atender também às comunidades indígenas”, frisou.

 

*Com informações de assessoria de imprensa 

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