
Museu das comunicações em Ji-Paraná: Um retrato histórico da evolução tecnológica da cidade
Por: Izabelly Keityane*|
Foto: Divulgação|
Desde sua inauguração em 1914 como a estação telegráfica Presidente Pena, o museu tem a nobre missão de interligar o país através de linhas telegráficas, ligando Santo Antônio do Rio Madeira (hoje conhecida como Porto Velho) a Cuiabá, este edifício histórico tem testemunhado o progresso e as transformados da comunicação ao longo dos anos.
O Museu das Comunicações, situado nesse edifício singular, é agora uma atração turística fundamental, preservando e exibindo uma parte crucial da história de Rondônia. O próprio prédio, é um testemunho vivo da era em que foi construído, apresenta características distintas, como telhados de cerâmica meticulosamente fabricados à mão e paredes de tijolos de barro, conhecidos como adobe, além de um pavimento de madeira que ecoa o passado.
A saga por trás do edifício é cativante. De acordo com a publicação “Ji-Paraná e sua História”, Cândido Mariano da Silva Rondon, também conhecido como Marechal Rondon, então tenente-coronel, foi o visionário responsável pela edificação original de madeira. Após dez anos, o prédio passou por uma transformação notável, sendo reconstruído com tijolos de adobe e entregue à Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), um passo significativo em direção à modernização das infraestruturas de comunicação da região.
Dentro das paredes do museu, uma coleção cuidadosamente curada de quadros, esculturas e antiguidades revela insights fascinantes sobre a trajetória de Rondônia. As exposições apresentam outras ferramentas utilizadas na construção de estradas, bases e estações de telefonia, bem como caixas de coleta dos Correios, aparelhos de rádio e telefonia, rádios comunicadores e outras peças valiosas. Esses objetos atuam como os tangíveis com o passado, iluminando a história da região e seus avanços tecnológicos.
No presente, o Museu das Comunicações continua a evoluir. Atualmente sob uma proteção cuidadosamente gerenciada pela Fundação Cultural de Ji-Paraná, o edifício mantém suas características autônomas enquanto se adapta às demandas modernas. Essa iniciativa exemplifica o compromisso de preservar a herança cultural e tecnológica de Rondônia, oferecendo uma janela única para o passado e uma visão inspiradora para o futuro.
Em suma, o Museu das Comunicações em Ji-Paraná não é apenas um destino turístico, mas também uma cápsula do tempo que celebra as conquistas do passado e aponta para as possibilidades promissoras do amanhã.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Ji-Paraná.
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