O amor pela ilha: conheça a história do jovem comunicador parintinense Erik Silva

Por Eliziane Figueiredo*|
Fotos: Arquivo Pessoal|

Nascido com muito orgulho na ilha Tupinambarana, Erik de Souza Silva, de 20 anos, compartilha sua história de vida na cidade de Parintins, demonstrando que é possível ser protagonista na sua cidade ainda na juventude.

Atualmente cursando o ensino superior, Erick é aluno do curso de Licenciatura em Matemática e está no quinto período no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

“Morar em Parintins é um turbilhão de emoções, seja pela sua gastronomia, cultura e povo, pois é uma mistura única. Parintins é um lugar único, seja pelo artesanato, comida ou pela representatividade que possui”, destaca Erik.

Erik ressalta a tranquilidade e calma da cidade, mas destaca o Festival de Parintins como um dos pontos mais marcantes: “É uma cidade tranquila e calma, mas o que mais chama a atenção é o seu festival, uma disputa entre dois bois que atrai milhões de pessoas de todos os lugares do mundo para acompanhá-los no palco durante três noites. É incrível ver como nossa cultura, algo que até 50 anos atrás era exclusiva da população local, agora faz parte do mundo inteiro”.

Questionado sobre seus projetos na cidade, Erik menciona seu envolvimento no projeto O CARA, em parceria com a Samsung, que visa oferecer cursos de design, empreendedorismo e capacitação para estudantes e alunos de universidades e escolas públicas.

Quando questionado sobre seus objetivos de vida, Erik expressa sua determinação em concluir a faculdade, realizar especializações, mestrado e doutorado, além de melhorar a vida de seus pais e construir sua própria casa. Ele também deseja ter uma vida tranquila, realizar seus objetivos profissionais e, se Deus permitir, formar uma família.

A juventude protagonista está cada vez mais presente nas comunidades amazônicas, dando voz e vez para quem é o futuro do país. Erik representa esse espírito de crescimento e desenvolvimento, tanto como indivíduo quanto como parte de um coletivo.

“Para mim, é uma experiência incrível, seja para meu crescimento pessoal ou para ajudar os outros, agindo como uma amiga que dá conselhos e fornece informações. É um sentimento que só pode ser entendido quando vivenciado. Sinto uma grande responsabilidade, um fardo importante, em cada interação e serviço que presto, pois sei que minhas ações têm impacto. É uma sensação de responsabilidade pelo que faço e pelo que ainda precisa ser feito. Cada ação precisa ser cuidadosamente planejada e executada, seja ao ajudar pessoas, fornecer informações precisas ou questionar a veracidade dos fatos, pois sei que tenho um papel significativo onde quer que eu vá, explica Erik.

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Parintins