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Projeto de manejo do pirarucu contribui com a preservação e gera renda extra às comunidades em Rondônia

Da Redação* |
Fotos: Divulgação |

Com o intuito de sanar um problema ambiental e gerar renda extra às comunidades tradicionais quilombolas e extrativistas em Rondônia, o projeto de manejo de controle do pirarucu (Arapaima gigas), desenvolvido desde 2022, com atuação de biólogos e especialistas, têm atuado para mitigar os impactos da proliferação da espécie fora de sua área natural.

Embora seja uma espécie ameaçada de extinção em suas áreas de origem, a presença e proliferação da espécie fora da sua área natural tem gerado desequilíbrio ambiental.

Ao longo dos três anos de execução, o projeto já extraiu e comercializou 637 Pirarucus, totalizando 35.098 kg retirados do Rio Cautário, sendo 24.600 kg, apenas em 2024.

A pesca já gerou mais de R$ 302.916,54 (trezentos e dois mil, novecentos e dezesseis reais e cinquenta e quatro centavos) ao longo de três anos, dos quais, R$ 220.243,50 (duzentos e vinte mil, duzentos e quarenta e três reais e cinquenta centavos) foram contabilizados somente em 2024, gerando renda aos comunitários.

O biólogo e pesquisador da Sedam, Leonardo Silva Pereira, , explica que, os efeitos da proliferação do Pirarucu são notáveis, principalmente entre os pescadores profissionais e extrativistas.

“A presença do Pirarucu invasor tem causado uma drástica redução nas capturas de peixes nativos como Tambaqui e Tucunaré, fundamentais à subsistência das comunidades locais”, ressalta.

*Com informações da assessoria

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