Rios de Ji-Paraná se aproximam da normalidade em meio ao “Inverno Amazônico”
Por Redação |
Fotos: Divulgação |
Após o impacto devastador da seca histórica no ano passado, que afetou significativamente vários estados na região Norte do Brasil, uma notícia positiva emerge em Rondônia: os rios Machado e Mamoré começam a mostrar sinais de recuperação durante o chamado “inverno amazônico”.
De acordo com o último boletim de monitoramento hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), a bacia hidrográfica experimentou um aumento nos níveis, favorecendo a normalização dos rios afluentes do Madeira no interior do estado.
Na cidade de Ji-Paraná, o Rio Machado atingiu a marca de 7,83 metros, indicando, segundo o SGB, uma volta aos padrões normais. Em Guajará-Mirim, o Rio Mamoré apresentou um nível de 6,90 metros, dentro das expectativas para o período e afastado da cota de inundação estabelecida em 1,100 metros.
Enquanto a maior parte do Brasil desfruta do ensolarado verão, os moradores de Ji-Paraná vivenciam uma estação distinta conhecida como “Inverno Amazônico”, caracterizada pelo aumento das chuvas e pela queda nas temperaturas.
Desafios do “Inverno Amazônico”
Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), a estação chuvosa, que começou mais tarde, continua com “precipitações inferiores à média climatológica esperada para este período do ano”. Os dados da Climatempo indicam que as chuvas aumentarão gradualmente até março, mas permanecerão abaixo da média em grande parte da região.
O nível dos rios continuará a subir, mas em um ritmo mais moderado e com valores inferiores ao esperado para este período. Esta situação impõe desafios adicionais para os moradores e autoridades locais, que precisarão lidar com a gestão cuidadosa dos recursos hídricos e preparar-se para possíveis impactos na agricultura e nas comunidades ribeirinhas.
Enquanto a recuperação dos níveis dos rios traz alívio, a atenção continua voltada para as condições climáticas futuras e a necessidade de medidas preventivas para enfrentar os desafios associados ao “Inverno Amazônico” e suas implicações nas comunidades locais.