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Roraima entra em alerta máximo para infestação da dengue e risco de epidemia

Por: Redação* | Foto: Divulgação

Com o avanço do período chuvoso em 2025, Roraima enfrenta um aumento expressivo no risco de transmissão da dengue. De acordo com a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), 80% dos municípios estão em situação de alto risco de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados são do último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que revela crescimento no número de criadouros ativos, principalmente em recipientes como garrafas, pratinhos de plantas e tampas plásticas.

Entre janeiro e junho, o estado registrou 317 casos prováveis da doença, com dois óbitos confirmados e um em investigação. “O Estado se encontra em uma condição crítica para arboviroses, e isso exige uma resposta imediata da população e dos órgãos públicos”, alerta Rosângela Santos, gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

O acúmulo de água em objetos ao ar livre tem favorecido a reprodução do mosquito. Em Caracaraí, por exemplo, pneus descartados irregularmente são responsáveis por até 70% dos focos identificados. Em todo o estado, mais de 80% dos criadouros poderiam ser evitados com ações simples da população.

Em resposta, a Sesau intensificou campanhas educativas e reuniões com as prefeituras. “A verdadeira mudança começa em casa. A colaboração da população é essencial neste momento para evitar uma epidemia ainda maior”, destaca Rosângela.

O primeiro óbito do ano ocorreu em abril. A vítima, uma mulher de 48 anos que residia temporariamente em Pacaraima, apresentou sintomas clássicos como febre, dor de cabeça e dores no corpo, evoluindo rapidamente para um quadro grave. Apesar do atendimento no Hospital Geral de Roraima (HGR), ela não resistiu. A confirmação da dengue foi feita por sorologia IgM, realizada pelo Lacen-RR.

A Sesau reforça a importância de procurar uma unidade de saúde diante de sintomas como febre alta, dores intensas, vômitos persistentes e sangramentos. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações.

As autoridades reiteram que a principal medida contra a dengue ainda é a prevenção: eliminar criadouros e manter cuidados diários pode salvar vidas.

*Com informações de Assessoria de Imprensa

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