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Shopping de Manaus cria espaço para orientar pessoas em situação de vulnerabilidade social

Por Redação |
Foto: Divulgação |

O Amazonas Shopping instalou, este mês, o “Núcleo Acolhe”, espaço para orientação da população em situação de vulnerabilidade social. O atendimento é feito por assistentes sociais que fazem o acolhimento e encaminham para os órgãos competentes, como as equipes da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), que auxiliam as pessoas, conforme a necessidade.

Os profissionais desses órgãos encaminham as pessoas que precisam de apoio para serem atendidas pelos programas de assistência social e, também, para terem acesso às oportunidades de qualificação e de vagas no mercado de trabalho.

O superintendente do Amazonas Shopping, Rafael Saldanha, ressalta que o objetivo do Núcleo é, com o apoio do poder público e a sociedade em geral, resgatar essas pessoas da situação de mendicância e abrir portas para que possam ter um emprego, sustentar suas famílias, receber a ajuda necessária, através dos projetos e programas executados pelo município e estado.

A atuação voltada aos menos favorecidos não é novidade para o shopping, que procura sempre promover campanhas com esse foco. No ano passado, por exemplo, por meio das campanhas sazonais, o Amazonas Shopping arrecadou e doou para o projeto Mesa Brasil do Serviço Social do Comércio (Sesc) 19 toneladas de alimentos, que foram entregues a instituições que apoiam pessoas em situação de vulnerabilidade social.

“Agora, sentimos a necessidade de ir além. Por isso, criamos o Núcleo Acolhe, um local de orientação para apoiar esse público a buscar condições para sair da situação de vulnerabilidade”, afirmou o superintendente Rafael Saldanha.

Ele destaca que, hoje, há um problema social que se agravou com a pandemia e o aprofundamento da crise econômica, aumento da inflação e desemprego, que atinge todos os estados brasileiros.

Segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), em dezembro de 2021 o número de pessoas vivendo nas ruas no Brasil era de 158.191 mil. Em maio de 2022, esse número saltou para 184.638 mil. Na maioria dos casos, as pessoas encontram-se desempregadas ou em trabalhos informais. “Com base nesse perfil, procuramos um foco de atuação que possa contribuir para reduzir as desigualdades”, declarou. Saldanha.

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