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Wagner Moura e Sebastião Salgado vem ao Amazonas para ajudar nas buscas por Dom e Bruno

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux anunciou a criação de um grupo de trabalho em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que vai até o Vale do Javari ajudar nas buscas ao jornalista Dom Philipps e ao indigenista Bruno Pereira, desaparecidos desde o dia 5 de junho.

O grupo será composto pelo fotógrafo Sebastião Salgado, pelo ator Wagner Moura, pela antropóloga Manuela Carneiro da Cunha e pela juíza auxiliar da presidência do CNJ Livia Cristina Marques Peres.

O ministro Luiz Fux afirmou que o conselho também avalia medidas para aprimorar a atuação do Poder Judiciário nas questões relacionadas ao caso. “O episódio assumiu grande repercussão social e ambiental, inclusive em âmbito internacional, pois se relaciona a questões relativas à atuação do Estado na proteção de terras demarcadas e à preservação dos direitos fundamentais à identidade, cultura e tradição ancestral de povos indígenas isolados, sendo já objeto de diversas decisões judiciais proferidas, desde 2018, pela Justiça Federal no Amazonas, em ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública da União, bem como pelo Supremo Tribunal Federal, na ADPF 709-DF”, lembrou Fux.

Senado aprova comissão para apurar desaparecimento

O Senado aprovou, na sessão dessa segunda-feira (13), a criação de uma Comissão Temporária Externa para acompanhar as investigações do desaparecimento do jornalista Dom Phillips, correspondente do jornal britânico The Guardian, e do indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai).

O pedido de criação da comissão foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo ele, a região está entregue a organizações criminosas de garimpo ilegal, de extração ilegal de madeira e também do narcotráfico. “E são essas organizações criminosas no Vale do Javari, contra as quais Dom Phillips, Bruno Pereira e os povos indígenas lutavam”, argumentou o senador.

Na última sexta-feira (10), a Polícia Federal (PF) no Amazonas, que está à frente das forças de segurança na Operação Javari, informou que equipes de busca encontraram material orgânico, “aparentemente humano”, em uma área próxima ao porto de Atalaia do Norte.

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