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Novenário em Cruzeiro do Sul pode ser reconhecimento como patrimônio histórico cultural e imaterial do Acre

Foto: Marcos Vicentti/Secom

 

 

O novenário de Nossa Senhora da Glória, um dos eventos religiosos mais tradicionais de Cruzeiro do Sul, pode ser considerado patrimônio histórico imaterial do estado. A Fundação Elias Mansour (FEM) deu início ao processo de reconhecimento , nesta terça-feira, 1º de outubro.

A historiadora da FEM, Iri Nobre, mediou as primeiras discussões com a comunidade local para iniciar o inventário para reconhecer a prática religiosa como patrimônio histórico do Acre. De acordo com a historiadora a iniciativa de reconhecer o novenário como patrimônio histórico partiu da própria comunidade local.

“O que nós vamos fazer enquanto patrimônio histórico do estado e Fundação de Cultura Elias Mansour é atender uma demanda que nos foi colocada pela própria comunidade da cidade e adjacências. Vamos registrar este que já é um bem cultural para que ele se torne um patrimônio cultural imaterial do Estado do Acre. Aí ele vai para a supervisão do Conselho Estadual de Patrimônio e eles vão avaliar esse dossiê que a gente está construindo durante todo esse processo e aí vão publicar no Diário Oficial”, explicou ela.

O novenário da padroeira de Cruzeiro do Sul é um evento centenário, realizado no período de 05 a 15 de agosto há mais de 100 anos. A festa religiosa atrai milhares de fiéis, na segunda maior cidade do estado. Os historiadores irão fazer estudos para levantar todas as informações do novenário, que é considerado como o segundo maior evento religioso da região norte. A expectativa é que o processo para reconhecimento como patrimônio histórico do estado seja concluído até o novenário de 2025.

106 anos de Novenário

O segundo maior evento religioso da Amazônia, o Novenário de Nossa senhora da Glória, é realizado desde 1918. A 106ª edição realizada em Cruzeiro do Sul este ano atraiu cerca de 50 mil pessoas no encerramento do evento, com a procissão. Na terra das ladeiras, nem o tempo quente e seco impediram a demonstração de fé da multidão, que caminhou junto com a imagem da padroeira do município por mais de 3 quilômetros.

 

*Com informações do G1 Acre

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