Parintins: a vida, a cultura e a importância econômica do festival folclórico para a comunidade
Por Erik Silva*|
Fotos: Erik Silva|
Conheça a Dona Elma Cruz, de 44 anos, moradora do bairro de Nazaré. Em entrevista ao portal “No Ar Parintins”, a moradora conta sobre seu estilo de vida e a importância do Festival de Parintins para a comunidade. Destacando que leva uma vida humilde, Dona Elma diz: “É difícil, né? A gente não tem emprego. Eu vivo de diária, mas agora, depois do festival, fiquei sem diária. Só não é pior porque meu marido pesca, e a gente sobrevive disso.”
O Festival de Parintins desempenha um papel vital na comunidade. Elma explica: “O festival traz um dinheiro a mais, uma renda adicional para nós. Mostra emprego, especialmente para quem trabalha como gari, como eu, todos os anos em junho.”
Perguntamos sobre os pontos turísticos da cidade. Elma menciona a Praça Digital e o Cantagalo, destacando o mês de junho como um momento especial. “O Comunas também é um local falado por aqui”, acrescenta.
Sobre a cultura indígena, Elma admite que não tem uma grande presença em sua vida. “A cultura indígena está aqui, mas eu não a vivencio muito. Não sou muito envolvida com isso.”
Parintins é uma comunidade que enfrenta desafios econômicos, mas que encontra no Festival uma fonte importante de emprego e renda. Embora a cultura indígena possa não ser tão presente na vida de todos, a riqueza cultural da região é evidente em seus pontos turísticos. O clima variado também desempenha um papel crucial na vida das pessoas em Parintins, moldando suas atividades diárias.
*Projeto Jovens Comunicadores de Parintins