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Professor de Iranduba faz parte de equipe que pesquisa novo método de diagnóstico da leishmaniose

Por Murilo Andrade*|
Foto: Arquivo pessoal|

Com uma trajetória de mais de uma década como professor,  o doutor em Doenças Tropicais e Infecciosas, Felipe Jules Santos, da Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), é um exemplo de dedicação à educação. Natural de Iranduba, ele vem desenvolvendo métodos mais rápidos e eficazes para o diagnóstico da leishmaniose.

A doença é caracterizada por provocar úlceras na pele e nas mucosas, causadas por parasitas do gênero leishmania e os resultados preliminares de sua pesquisa demonstram que o novo método já diagnosticou de forma exitosa 80 pacientes. O teste foi aplicado em 105 pacientes com a suspeita da doença, sendo 80 confirmados.

“Nosso teste oferece diagnósticos rápidos e eficientes para pacientes com suspeita de leishmaniose, possibilitando que os médicos iniciem tratamentos mais ágeis. Isso não apenas previne agravamento das lesões, mas também reduz o risco de cicatrizes significativas no corpo dos pacientes”, afirmou ele ao Portal No Ar.

O projeto intitulado “Criação de ensaios moleculares para a identificação de espécies causadoras de Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Amazonas”, conta com a participação de pesquisadores da Fuham, da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMD-HVD), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Nilton Lins.

Iniciada no primeiro semestre de 2022, a previsão é de que a pesquisa seja concluída no final de 2023. A pesquisa foi apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

*Projeto Jovens Comunicadores de Iranduba

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