Parintins: o encanto das histórias que moldaram a cidade
Por Erik Silva* |
Fotos: Reprodução/Toda Matéria|
Em Parintins, o rico folclore local tece uma narrativa cultural envolvente, onde mitos e lendas ganham vida, deixando uma marca indelével na identidade da cidade. Entre essas histórias cativantes, destaca-se a lenda da Iara, Mãe d’água, a protetora dos cursos d’água capaz de controlar rios e domar as feras aquáticas. Sua história ressoa ainda hoje, impulsionando tradições de oferendas e rezas que ecoam ao longo do tempo.
Outra lenda que permeia as ruas de Parintins é a enigmática história da Cobra Grande, cujo mistério se desenrola sob a imponente catedral, símbolo central da fé católica local. Transmitida por gerações, essa narrativa confere um toque místico à arquitetura religiosa, alimentando a imaginação da comunidade.
No vasto panteão de personagens lendários, o Curupira destaca-se como o Protetor da Mata, responsável por confundir os desavisados que se aventuram na floresta. Temido pelos mais velhos, esse guardião da natureza acrescenta uma camada única à rica tradição de Parintins.
A lenda do boto cor-de-rosa, que se transforma em humano durante as festividades, adiciona um toque de encanto e mistério às celebrações locais. Vestido de branco, o boto cobiça uma moça solteira, deixando sua marca antes de retornar à sua forma original após o encerramento da festa.
Parintins é um verdadeiro caldeirão de diversas lendas, cada uma contribuindo para a riqueza da tradição oral que molda a identidade cultural da cidade. A história do boi-bumbá, onde Mãe Catirina anseia pela língua do boi, acrescenta uma camada intrigante ao folclore local, revelando as nuances narrativas que continuam a cativar a imaginação dos habitantes.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Parintins