Adriano Rodrigues: paixão pela farmácia e compromisso com a saúde
Por Murilo Andrade*|
Fotos: Arquivo Pessoal|
Adriano Rodrigues, farmacêutico de 34 anos é natural de Codajás. Cresceu na Ilha do Baixio com seus avós e aos 16 anos, mudou-se para a cidade de Iranduba para morar com seus tios, Maria Gracilene e Chico Vaca, para concluir o ensino médio, já que na comunidade ribeirinha, não havia essa oportunidade naquele momento.
A decisão de seguir a carreira de farmacêutico surgiu de maneira gradual e natural, além da carreira proporcionar o contato direto com as pessoas. “Sempre gostei de estudar e quando comecei a trabalhar de auxiliar de serviço gerais em um drogaria em 2007, me apaixonei pela área, durante esse período, tive a oportunidade de fazer o curso técnico de análises clínicas no Cetam. Depois de concluir o curso, passei em um concurso e comecei a trabalhar no hospital de Iranduba”, relata Adriano.
Seu interesse por análises clínicas e a capacidade de descobrir doenças se destaca, mas ele prefere a área de medicamentos, que permite tratar e resolver os problemas de saúde dos pacientes. “Tive várias dificuldades no caminho, mas por estar fazendo o que gostava, tornou tudo mais fácil”.
Adriano vê o papel do farmacêutico na comunidade e na saúde pública como essencial, mas muitas vezes desvalorizado. Ele enfatiza que um farmacêutico pode reduzir os gastos do município ao promover o uso racional de medicamentos e evitar compras desnecessárias. “Nas UBS, a ausência de farmacêuticos pode levar a interpretações incorretas de prescrições e repetidas consultas dos pacientes, aumentando os custos para o município”, explica.
O farmacêutico entende a responsabilidade de trabalhar com medicamentos e cuidar da saúde das pessoas, destacando a necessidade de se manter sempre atualizado. Para ele, os aspectos éticos fundamentais na prática farmacêutica incluem respeito ao paciente, discrição no atendimento e confidencialidade.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Iranduba