Artesanato: tradição, cultura e sustentabilidade nas feiras de Coari
Por Anthony Lopes*|
Fotos: Divulgação |
O artesanato é uma forma de expressão cultural que reflete a identidade de um povo. No Brasil, essa prática remonta aos tempos pré-coloniais, quando os indígenas já produziam utensílios e adornos utilizando materiais naturais como madeira, cerâmica e fibras vegetais. Com a chegada dos colonizadores, novas técnicas e influências foram incorporadas, resultando em uma rica diversidade de estilos e formas de arte.
O artesanato é uma manifestação da história, das tradições e das vivências de uma comunidade. Cada peça carrega consigo a narrativa de quem a fez, suas técnicas e os saberes passados de geração em geração. Essa conexão entre o passado e o presente torna o artesanato um patrimônio cultural inestimável.
Além de sua relevância histórica, o artesanato desempenha um papel econômico significativo. Ele gera emprego e renda para muitas famílias, especialmente em comunidades rurais e periféricas.
A valorização do trabalho artesanal ajuda a fortalecer a economia local e a promover o desenvolvimento sustentável. Quando as pessoas compram produtos artesanais, estão apoiando pequenos empreendedores e contribuindo para a preservação das tradições culturais.
Feiras em Coari
As feiras de artesanato de Coari, como a que iniciou no dia 30 de novembro e que ocorreu até esta segunda-feira (02/12), na Praça Getúlio Vargas, são fundamentais para promover essa cultura.
Elas oferecem aos visitantes a oportunidade de conhecer criações únicas da Associação de Artesãos Arte Coari, incentivando a interação entre artistas e o público.
O artesanato também tem um papel social importante. Ele pode servir como ferramenta de inclusão e empoderamento, proporcionando aos artesãos uma plataforma para expressar suas experiências e desafios.
O apoio ao trabalho artesanal é essencial para manter viva esta cultura e garantir que as tradições continuem a ser celebradas pelas próximas gerações.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Coari