
Empresa amazonense desenvolve chocolate amazônico com impacto socioambiental
Foto: Divulgação/Acervo da Na’kau Chocolate Amazônico
Fortalecer a bioeconomia local ao criar oportunidades de emprego e promover a qualidade de vida dos povos amazônicos, respeitando os diferentes aspectos da identidade cultural destes, bem como a preservação dos conhecimentos tradicionais e da própria floresta, é o que propõe a startup Na Floresta – Alimentos Amazônicos.
Com o projeto “Na’kau – Em busca da sustentabilidade através de relações éticas, conservação da floresta e a valorização de produtos e pessoas amazônicas o empreendimento tem como propósito colocar em prática ações de impacto socioambiental que sejam positivas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
A missão da startup é estabelecer uma parceria justa e contínua com famílias ribeirinhas manejadoras do cacau selvagem de várzea, que pode ser encontrado nas calhas dos rios Madeira e Amazonas.
Cultivado por famílias ribeirinhas, o Cacau Selvagem possui qualidade e sabor únicos devido às condições do solo e do clima da região amazônica, que influenciam diretamente no plantio, que é realizado de forma tradicional por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs).
PARCERIAS
Atualmente, diversas famílias têm sido beneficiadas com novas opções de geração de renda nos municípios de Manicoré, Novo Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte, Urucurituba, Autazes, Codajás, Coari, Tefé, Tabatinga, Atalaia do Norte, Eirunepé e Envira.
O quilo das amêndoas de cacau tem sido vendido pelos ribeirinhos à startup por uma quantia 120% acima do preço de mercado. Ações de conscientização são oferecidas aos produtores, como treinamentos específicos, investimento em equipamentos e assessoria técnica.
A longo prazo, a expectativa é de que seja possível desenvolver, cada vez mais, produtos baseados em estudos que envolvam a socioeconomia, uma oportunidade para os produtos amazônicos que são inovadores e de grande possibilidade de crescimento. A startup já exporta para vários países, e tem uma taxa de crescimento ao ano de 45%.
O pesquisador considera que a análise sensorial do cacau e o contato direto com os cacauicultores de várzea durante o processo de cultivo são fundamentais para a coleta de informações a respeito da matéria-prima e para entender quais os melhores caminhos para a conservação da floresta.
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