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Além do espetáculo: o impacto econômico do Festival de Parintins na vida dos moradores da Ilha Tupinambarana

Por Erik Silva* |
Fotos: Jamille Souza/Setemp |

O Festival de Parintins é uma das celebrações culturais mais vibrantes do Brasil, não apenas por encantar turistas com as apresentações dos bois Caprichoso e Garantido, mas também por desempenhar um papel crucial na economia local.

Em 2024, o festival se destacou ainda mais como uma fonte significativa de renda para os moradores de Parintins. Durante os dias de festa, foi possível ver a população local trabalhando pelas ruas, sendo na venda de comidas regionais, bebidas, itens de artesanatos e até mesmo em aluguel de casas e quartos durante a temporada bovina.

Para muitos, o espetáculo é a finalização da festa, mas para os parintinenses, essa é a uma opotunidade renda, que, equivale a renda da família durante todo o ano.

Durante o festival, Parintins se transforma em um destino turístico de destaque, atraindo milhares de visitantes de diferentes partes do Brasil e do mundo. Esses turistas geram uma movimentação econômica expressiva na cidade, consumindo serviços de artesanato, hospedagem, alimentação, transporte e entretenimento. Hotéis e pousadas ficam lotados, restaurantes e bares tem aumento na demanda, e os serviços de transporte registram maior movimentação, resultando em um ciclo virtuoso de geração de renda.

Para Lúcia Cavalcante de 37 anos, moradora de Parintins, sua casa é sempre um ponto de repouso para os turistas que visitam a ilha no festival.

“Durante a festa, eu e meu esposo vamos para a casa da minha sogra e alugamos os quartos da nossa casa. Essa é uma época muito esperada, não apenas pela festa, que amamos, mas também porque garantimos uma renda a mais, e já contamos com ela para planos que temos. Esse ano não foi diferente”, ressaltou.

Além do impacto econômico, o Festival de Parintins fortalece a identidade cultural da região. A celebração dos bois Caprichoso e Garantido é uma expressão genuína da cultura amazônica, e sua preservação e valorização impulsionam o turismo cultural.

Para Luiz Alberto, 50 anos, morador de Parintins, o Festival sempre contribuiu com a renda das famílias e esse ano ele e seus filhos garantiram uma renda para ajudar nas despesas.

“Todos os anos colocamos uma banquinha em frente de casa, minhas filhas preparam sopas deliciosas e as pessoas já conhecem. Sempre param aqui para recarregar as energias, além da venda, ganhamos amigos e pessoas especiais que sempre retornam”, concluiu.

 

*Do projeto Jovens Comunicadores de Parintins

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