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Antônio Amador inova com criação de presépios de papel em Presidente Figueiredo

Por Rodrigo Oliveira*|
Fotos: Rodrigo Oliveira |

Antônio Amador de Oliveira, de 59 anos, é uma figura conhecida na cidade de Presidente Figueiredo. Além de ser responsável pela direção do Centro Cultural Zé Amador, um dos principais centros culturais da região, Amador é um grande entusiasta da cultura local e da educação.

O Centro Cultural Zé Amador, que funciona também como uma biblioteca muito apreciada pelos moradores do município, se destaca por sua constante inovação, trazendo sempre novas ideias e eventos culturais para a comunidade. Este ano, ele resolveu dar um passo ainda mais ousado em sua busca por conscientização ambiental, criando uma arte única que mistura reciclagem, criatividade e tradição: os presépios de papel.

A proposta de Amador é simples, mas profunda em seu impacto: utilizar materiais recicláveis, especialmente livros velhos, para criar bonecos que formam uma representação do presépio natalino.

“A gente utiliza material reciclável. Como aqui é uma biblioteca aberta e temos muitos livros, tivemos a ideia de transformar os livros em arte”, explica Amador.

Com a técnica conhecida como papel machê ou papietagem, o processo de criação dos bonecos é meticuloso, mas muito gratificante. Cada figura do presépio é composta em grande parte por folhas de livros que já não têm mais utilidade, e é cuidadosamente moldada e finalizada com o uso de papel e outros materiais biodegradáveis.

Amador acredita que essa ação é uma maneira não só de preservar o meio ambiente, mas também de inspirar outras pessoas a pensar de forma mais consciente sobre os resíduos que geram. “O presépio é 80% revertido de material reciclável e biodegradável. Com um pequeno empurrão das pessoas, o mundo caminha para ser um lugar melhor para morarmos”, diz.

A iniciativa de criar os presépios de papel surgiu como uma forma de aliar a tradição do Natal com a necessidade urgente de conscientização sobre o uso de recursos naturais e a destinação correta de materiais. Em um município como Presidente Figueiredo, que possui uma rica biodiversidade e um contato direto com a natureza, o exemplo de Amador tem grande relevância.

A proposta inovadora de Amador tem atraído a atenção de muitas pessoas, não só pela criatividade, mas também pela relevância social e ambiental.

“É uma forma de mostrar que até aquilo que consideramos lixo pode ter um novo significado, uma nova vida. Estamos criando arte a partir do que muitos descartam”, comenta Antônio, com o entusiasmo de quem acredita no poder da educação e da arte como ferramentas de transformação.

Ao longo do ano, o Centro Cultural Zé Amador foi se tornando um espaço de inovação e resistência cultural. Sempre com novas ideias e eventos, o centro tem sido palco de atividades que não só entretêm, mas também educam a comunidade. Agora, com a iniciativa dos presépios de papel, Antônio Amador e sua equipe seguem reafirmando o compromisso com a cultura, a sustentabilidade e, sobretudo, com o futuro do nosso planeta.

“Se cada um fizer sua parte, mesmo que pequena, conseguiremos fazer grandes mudanças”, finaliza Antônio Amador, sempre otimista em relação ao impacto positivo que suas ações podem gerar na sociedade.

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Presidente Figueiredo

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