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Conheça a trajetória de Marleyde Lopes, professora com 26 anos de dedicação à educação

Por Vitor Lopes* |
Fotos: Vitor Lopes |

Marleyde Pereira Lopes, de 44 anos, é professora e atual gestora do pré-escolar com sistema creche Profª Laura Siqueira, em Autazes.

Autazense de nascimento, Marleyde sonhava em ser professora desde pequena. Em 1994, com apenas 15 anos, acaba se mudando para Manaus para poder terminar seus estudos. Nesse mesmo período, ela começa a dar primeiros passos para realizar seu sonho profissional.

“Naquela época, nós fazíamos o magistério, ensino médio profissionalizante, e já saímos habilitados para dar aula”, relembrou

Marleyde estudou no Instituto de Educação do Amazonas (IEA), concluindo seus estudos em 1996. Após retornar à Autazes, em 1997, ela foi convidada para trabalhar na escola estadual Pedro Santarém Penalber, onde assumiu sua primeira turma com 18 anos.

Ainda em 97, a então professora se candidatou a uma vaga em um concurso público municipal. Após ser aprovada, começou a lecionar na zona rural, trabalhando na comunidade Monte Sinai por 2 anos. Marleyde lecionou também na comunidade Acará-Mirim por 2 anos, na comunidade do Rosarinho por 2 anos, e na comunidade Iauassu, onde assumiu a coordenação durante o ano de 2002.

“Não era fácil trabalhar no interior, nesse tempo não tinha asfalto nas ruas, nem energia”, ressaltou.

Nova fase na carreira

Em 2007, Marleyde voltou a trabalhar na comunidade Monte Sinai e nesse mesmo ano, passou em um novo concurso, dessa vez, a nível estadual.

Já em 2008, após ser aprovada, começou a trabalhar na creche Laura Siqueira pela manhã, e na escola estadual Vidal Gomes de Melo, pela tarde. Até que em 2017, foi convidada a assumir a direção da creche onde lecionava, cargo que ocupa atualmente.

Marleyde conta que sempre gostou de trabalhar com crianças, e poder ser gestora do pré-escolar é um sonho realizado.

“É muito bom ver o desenvolvimento das crianças, porém, é um desafio grande, são mais de 80 funcionários, mais de 750 alunos, mas apesar das dificuldades, é muito gratificante”, concluiu.

 

*Do projeto Jovens Comunicadores de Autazes

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