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Estiagem do Rio Paraná do Manaquiri: os desafios para as comunidades da região

Por Tayla Silva* |
Foto: Ricardo Stuckert/ PR e Reprodução |

A estiagem severa do Rio Paraná do Manaquiri, cria diversos obstáculos e dificuldades para as comunidades ribeirinhas da região. 

Dezoito comunidades rurais estão completamente isoladas no município de Manaquiri e cerca de 6 mil famílias são afetadas, segundo a prefeitura do município.

O principal canal de acesso ao município e às comunidades é o Paraná do Manaquiri, braço do rio Solimões. Em condições normais do rio, passam balsas e barcos grandes. Mas, desde o fim de agosto, já não é possível por causa dos bancos de areia que surgiram na vazante do rio. 

De acordo com o monitoramento, o Paraná do Manaquiri seca, em média, 20 cm por dia. Quem mora às margens dos rios enfrenta também o desafio de ter água tratada. 

O agricultor Ivanildo Freire de Sousa precisou navegar 1 km e subir muitos degraus até o ponto de abastecimento mais próximo. O esforço dele atende toda a família, que já está com a casa flutuante encalhada. 

“O nosso rio está um mês antecipado da estiagem do ano passado para essa de hoje. Então, é preocupante. Possivelmente vai superar o ano passado”, conta Rondiney da Silva Pereira, agente de Defesa Civil de Manaquiri.

As comunidades aguardam a instalação de um ponto de abastecimento de água tratada. Enquanto isso, para as outras tarefas, usam a água que resta do rio.

No dia 10 de setembro, o presidente Lula visitou Manaquiri enquanto esteve no Amazonas e anunciou antecipação do pagamento do Bolsa Família e dragagens nos rios obstruídos para possibilitar a navegabilidade. O governo estadual também anunciou a instalação de purificadores de água, além de caixas d’água e cestas básicas.

*Do Projeto Jovens Comunicadores de Manaquiri

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