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Helerson Maia prepara inauguração de galeria e ateliê para o dia 28 deste mês, em Parintins

Foto: Divulgação

 

O artista visual e estilista Herleson Maia irá inaugurar, no próximo dia 28 de abril, uma galeria e ateliê que leva seu nome, reunindo moda, cultura e arte em um único espaço. Localizada na Avenida Amazonas, mais precisamente no Prédio AM 2372 Center, no município de Parintins, a Galeria e Ateliê Helerson Maia surgiu da necessidade de um ambiente ainda mais estruturado para a criação de suas peças e, claro, também de expor obras criadas por artistas plásticos da Região Norte, principalmente do Amazonas.

“A ideia de abrir um novo espaço, veio do desejo de oferecer aos meus clientes uma melhor estrutura, mais conforto e também de suprir uma necessidade de Parintins, uma vez que poucos têm a coragem de investir seriamente nesse segmento. Já tenho um ateliê equipado, agradável, cheio de arte, mas precisava expandir isso, dando um ‘agasalho’ melhor inclusive para as minhas obras. Tudo isso foi pensado para agradar meus clientes, que dentro de um espaço maior, com um visual diferenciado, poderão contemplar as criações dos artistas e também poderão ficar mais à vontade ao experimentar ou adquirir uma peça minha”, comenta Helerson.

O estilista, que é consagrado por seu trabalho nos bois Caprichoso e Garantido, ressalta que a ideia da galeria se deu com o objetivo de proporcionar uma contemplação ao receber as pessoas. “Com mais maturidade, foi que encontrei a hora certa pra esse empreendimento e os bois podem ser meus clientes. A galeria é para as pessoas contemplarem, se sentirem bem. A arte deixa a gente melhor! Sou apreciador de obras de arte e, agora, todas as peças do meu acervo serão expostas em uma galeria. Isso sem falar das minhas criações que vão de colares a vestidos, tudo em um ambiente ainda mais confortável e trabalhado”, completa ele.

Especificidade

Com mais de 30 anos de carreira, Helerson, que conta com uma equipe treinada, fiel e especializada, sempre foi figurinista de boi-bumbá, desenhando e produzindo fantasias para os itens. “Mas também sempre fabriquei roupas em geral, figurinos de teatro. E quando chega o mês de junho, tudo fica mais intensificado, pois aumenta a demanda de peças e figurinos para feijoadas e para o Bumbódromo”, comenta o artista visual, lembrando que esse tipo de conceito só tem no Amazonas, mais especificamente em Manaus, Parintins e cidades vizinhas.

“Utilizar as peças criadas para o boi-bumbá, é completamente diferente de usar acessórios de Carnaval, por exemplo, onde você é um folião. Ao vestir um adereço de boi, você quer dar as mãos às raízes ou mostrar sua comunicação com a moda bovina ou tribal. É isso que é completamente diferente no Amazonas”.

De acordo com ele, atualmente, seu foco está na junção das tendências com as raízes indígenas. “Assim como a moda, as peças criadas para os eventos de boi-bumbá são cíclicas. As coisas passam, mas voltam. E é diante disso que vamos fazendo o nosso conceito. Pesquisando em vitrines, revistas e nas redes sociais. Tenho o compromisso de tentar fazer aquilo que ficará bacana na cliente, sempre obedecendo uma tendência que, em 2025, por exemplo, são peças mais enxutas”, reforça.

Ainda segundo Helerson, uma peça simples, como um colar pequeno pode ser criado em um dia, tudo depende do ‘tempo de mesa’, como ele chama. “O que determina o valor e os dias de produção é esse ‘tempo de mesa’. Um colar grande demora dois, três dias. Uma sobreposição leva, em média, duas semanas ou mais, dependendo do trabalho. Tem peça que demora um mês, caso seja um vestido muito trabalhoso. A nossa produção é o ano todo, sempre focando em junho do ano seguinte. Essas produções mudam de tema somente no período do Carnaval ou quando surge algo relacionado ao teatro”, diz ele, revelando que produz cerca de 300 peças por temporada.

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