Mônica Regina: educação e inclusão através da linguagem de sinais
Por Rodrigo Oliveira*|
Fotos: Arquivo Pessoal|
Mônica Regina, aos 50 anos, é muito mais do que uma professora de creche; ela é uma educadora dedicada e apaixonada defensora da linguagem de sinais. Diariamente, Mônica desempenha um papel crucial na vida das crianças da creche, oferecendo não apenas educação, mas também introduzindo-as à inclusão proporcionadas pela linguagem de sinais.
Com décadas de experiência, Mônica vai além do ensino convencional, incorporando a linguagem de sinais em suas atividades diárias. Para ela, essa forma de comunicação não é apenas para crianças surdas ou mudas, mas uma ferramenta excepcional que beneficia crianças, jovens e adultos, facilitando a comunicação e promovendo a inclusão.
Em entrevista ao No Ar Portal Figueiredo, Mônica compartilha sua visão como educadora: “Incluir os surdos em todos os segmentos da sociedade é essencial. Seja na arte, no cotidiano, na profissão ou no crescimento pessoal, todos ganham quando promovemos a inclusão. Seria maravilhoso se todos os brasileiros tivessem algum conhecimento em linguagem de sinais; isso seria um grande avanço para todos.”
A linguagem de sinais, conhecida como Libras, foi introduzida no Brasil por um professor francês em 1855, a convite de Dom Pedro II. Desde então, todos os municípios do país contam com intérpretes de Libras, auxiliando e ministrando aulas e oficinas para jovens surdos e pessoas com boa audição.
Em 2024, Mônica Regina expandirá seu impacto ao ministrar aulas e oficinas para vinte alunos em uma instituição cultural. Seu objetivo é capacitar mais pessoas na linguagem de sinais, promovendo a comunicação eficaz com a comunidade surda e cultivando o respeito pela diversidade. Mônica acredita que a aceitação das diferenças é o alicerce que constrói uma sociedade verdadeiramente inclusiva.
*Do Projeto Jovens Comunicadores de Presidente Figueiredo