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Morador de Autazes há 47 anos, professor fala sobre sua história de amor pela cidade

Por Pedro Nunes* |
Foto: Pedro Nunes |

Há 47 anos o destino e a carreira do professor José Eduardo de Oliveira Lopes o levou ao distante e desconhecido município de Autazes. O que a principio seria uma visita de 10 dias se tornou uma estadia de quase 5 décadas de muito amor e respeito pela cidade.

Conhecido na cidade como “Neguinho”, ele conta que chegou a Autazes no ano de 1975, quando trabalhava no GBOEX (Grêmio Beneficente de Oficiais do Exército), e fala que na época Autazes era uma cidade muito pequena, bem menor do que é hoje, e bem menos desenvolvida. “Era muito diferente do que é hoje em dia mas tenho ótimas lembranças. Lembro do começo de quando cheguei, das amizades que fiz com prefeitos, vereadores, professores, dei aula na escola rural, trabalhei com alfabetização de jovens e adultos, foi bem especial meus momentos vividos aqui”, revelou o professor.

Quando questionado sobre como avalia o desenvolvimento da cidade com o passar dos anos, o professor afirma que viu muitas mudanças em Autazes principalmente com relação a segurança, já que a cidade era foi muito pacata. “A gente andava tranquilo pelas ruas da cidade, mesmo às 3h nada acontecia, nunca ouvia falar de crimes mas infelizmente essa realidade mudou um pouco. De 1997 pra cá começou a aparecer casos de violência, brigas de rua e os problemas com as drogas que acontecem até hoje”, desabafou.

Apesar disso, o professor José relembra com muito carinho das boas amizades que fez em Autazes, sendo elas um dos motivos para ficar de vez na cidade. “Uma coisa encantadora na cidade é que todos se conhecem. Até na zona rural você era conhecido, fazia amizades e isso é motivo de saudades. Antigamente a gente saia na rua, cumprimentava, dava bom dia e é algo difícil de ver hoje em dia, essas são as lembranças boas que levo, e o que me mantém até hoje aqui”, disse.

No fim da entrevista ao portal No Ar Autazes, ele deixou bem claro, que tem um sentimento profundo por Autazes. ” Tenho um sentimento muito real, eu amo Autazes como se fosse minha cidade natal. Sou de Óbidos no Pará, vim pra cá com 25 anos, e pra mim Autazes é a minha cidade de nascimento, e já avisei a minha família, quando morrer nada de sair daqui, quero ser enterrado aqui onde tive bons momentos e muita felicidade”, finalizou o professor.

*Do projeto Jovens Comunicadores* 

 

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