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Artesanato e sustentabilidade: Mazinho Cordovil produz peças com sementes de Codajás

Por Ellen Mariany* |
Fotos: Arquivo pessoal |

 

O artesanato é considerado uma das artes mais antigas da humanidade, carregando em si valores culturais, que contam um pouco da história e identidade de um povo. Apesar dos avanços tecnológicos, profissionais que atuam na área seguem resistindo e mostram que trabalhar com o que se ama é essencial para que essa arte se perpetue pelas próximas gerações.

Um desses exemplos é o artesão codajaense Mazinho Cordovil de Seixas, de 49 anos, que há 20 anos trabalha com artesanato inspirado pelo próprio pai que fazia canoas, remos, paneiros e peneiras e alguns instrumentos musicais. Ele conta que começou produzindo anéis de coquinho anel de coquinho, um fruto da palmeira de murumurú.

Trabalhando junto com toda a família, Mazinho faz produções de anéis, pulseiras, brincos, colar, cortinas e ainda trabalha com a produção de café feito com a semente do açaí. Sua mulher, a artesã Rosilene Cardoso da Silva, lhe ajudava vendendo os seus artesanatos pela cidade, indo nas casas e mostrando o trabalho de seu marido. Segundo ele, a divulgação dos produtos fica apenas para família, amigos e colegas.

 

*Do projeto Jovens Comunicadores de Codajás 

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