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Bloqueio de recursos poderá afetar programas estudantis e serviços básicos na Ufam e Ifam

Por Redação |
Foto: Divulgação UFAM |

O bloqueio de parte do orçamento da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), anunciado pelo governo federal há uma semana, poderá afetar programas de assistência estudantil, investimentos e até manutenções de serviços básicos das instituições.

A previsão é que, juntas, a Ufam e o Ifam deverão perder R$ 9 milhões no orçamento deste ano, por conta de uma medida do governo federal, publicada no decreto 11.216, no dia 30 de setembro. O contingenciamento de recursos corresponde a um corte de R$ 328,5 milhões das universidades federais do país.

Entre os serviços afetados pelo novo bloqueio estão:

  • Investimento em infraestruturas nos campus universitários;
  • Aquisição de novos equipamentos;
  • Ações de manutenções e e serviços terceirizados (energia elétrica, internet, equipe de limpeza, dentre outros;
  • Programas de assistência estudantil.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), disse que foi informada pelo Ministério da Educação que o bloqueio total para a educação foi de R$ 1 bilhão. Especificamente para a educação superior, é de R$ 328 milhões.

“Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano”, explicou a Andifes.

“A diretoria da Andifes, que já buscava reverter os bloqueios anteriores para o restabelecimento do orçamento aprovado para 2022, sem os quais o funcionamento das universidades já estava comprometido, aduziu que este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades”, acrescentou.

Por fim, a Andifes diz lamentar que o novo bloqueio tenha sido imposto quase no final do ano, “mais uma vez inviabilizando qualquer forma de planejamento institucional, quando se apregoa que a economia nacional estaria em plena recuperação”.

MEC nega corte

Após a repercussão do bloqueio orçamentário, o ministro da Educação Victor Godoy negou, nesta quinta-feira (6), que tenha havido um corte no orçamento das universidades e institutos federais.

“Quero deixar claro que não há corte, não há redução. Nao há por que falar que vai haver paralisação”, afirmou em coletiva de imprensa do Ministério da Educação (MEC).

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