Exaltando o saber popular, Caprichoso fecha o 56º Festival Folclórico de Parintins
Por Alexandre Pequeno |
Fotos: Divulgação |
Com atraso de alguns minutos por conta da chuva que caiu sobre o Bumbódromo, Boi Caprichoso entrou na Arena para seu último ato no 56º Festival Folclórico de Parintins. A noite, trouxe como tema “Revolução: a consagração pelo saber popular”.
De um módulo aéreo, o levantador Patrick Araújo e o apresentador Edmundo Oran aterrissaram na Arena entoando grandes hits de galera para o delírio da nação.
A primeira alegoria que preencheu arena, “Touro Encantado e a Estrela de Ouro”, recontou a história de Dom Sebastião, que desapareceu misteriosamente e retorna na imagem de um enorme touro encantado. Da alegoria, a Porta Estandarte Marcela Marialva fez sua evolução. Uma estrela nos céus trouxe o bumbá Caprichoso para sua evolução na Arena. Ainda na alegoria, a Sinhazinha Valentina Cid evoluiu com seu brinquedo.
A canção “Mátria” foi a escolhida para os primeiros “Povos Indígenas” e “Coreografia”. Após o ato, “Vaqueirada” performou com a participação do Amo do Boi, Prince do Caprichoso.
A toada “Viva a Cultura Popular” foi a toada escolhida para ser interpretada pelo levantador Patrick Araújo.
A Figura Típica Regional da noite, “O Contador de Histórias”, trouxe o tradicional contador popular, que por meio de contos e lendas reconta histórias populares. Da alegoria, surge a Rainha do Folclore, Cleise Simas.
O momento coreográfico “Pavú Maraúna”, homenageou rituais do povo Cinta-Larga. Do módulo gigante surgiu a Cunhã Poranga Marciele Albuquerque.
Num momento marcante, Patrick Araújo homenageou o eterno Pop da Selva, Arlindo Jr., entoando o hit “Pesadelo dos Navegantes”.
O Ritual Indígena “Maï Marakã, a música dos deuses”, mostra o grande pajé Kañipaye-ro devorado pelo poderoso espírito Ivvikatihã. Após o entoar da canção-visão, o pajé retoma sua consciência e fica em silêncio refletindo a sabedoria do cosmos. Dos céus, o pajé Erick Beltrão surgiu para retornar à vida e evoluir para a galera.
Caprichoso encerrou o 56º Festival Folclórico de Parintins dentro do tempo estipulado, 2 horas e 29 minutos.